O velho e o mar - Ernest Hemingway

>>  quarta-feira, 6 de setembro de 2023

 

HEMINGWAY, Ernest. O velho e o mar. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 2013. 126 p. Título original: The old man and the sea. 


Minha única experiência anterior com a escrita do autor foi quando li Paris é uma festa, livro de não ficção do autor que conta a temporada que viveu em Paris e conheceu vários outros escritores. Não gostei tanto assim do livro, mas sempre ouvi falar do ícone que era O velho e o mar. Então, ele foi escolhido para mim no Clube do livro das Chocólatras e pude finalmente conhecer a história de que tanto falam. Agora,  divido com vocês o que achei de O velho e o mar!


Há 84 dias Santiago não pesca um peixe sequer. Está preocupado. Está velho e ninguém mais acredita nele, exceto o garoto que de vez em quando o ajuda com a pesca, ou leva  comida e o jornal até sua casa. Já estão dizendo por aí que ele é um azarento e, por isso, ninguém quer mais pescar com ele. 

Mas se tem uma coisa que Santiago ainda não perdeu foi a fé, em si mesmo e na vida é, no 85° dia ele sai para pescar com a certeza de que tudo vai dar certo. Será?



A premissa do livro me atraiu muito. Um homem velho, lutando pela sobrevivência com um peixe imenso, sozinho em alto-mar pode ser interpretado de várias formas. 

Para mim, essa luta significou a luta de Santiago para provar que ainda era capaz de ser um bom pescador. Que, apesar da idade, ainda tinha forças para alcançar seus objetivos, não desistir de nada. 

Santiago luta, ao mesmo tempo, consigo mesmo. Sentimentos internos  relativos à velhice, aceitar que os tempos de força, de luta já haviam acabado. Era hora de descansar. 

Confesso que no início do livro, antes de Santiago partir no barco sozinho para mais um dia de pescaria, minha sensação era a de que eu iria passar uns bons bocados com a história e os sentimentos explodiriam à flor-da-pele. Além disso, já estava encantada por aquele senhorzinho solitário. 

Contudo, não foi o que aconteceu no fim das contas. 

Presenciar essa "guerra" entre Santiago e o peixe e consigo mesmo não me provocou os sentimentos que esperava. Por vezes, Santiago é repetitivo,  cansativo e algumas passagens quase me deram sono ao invés de emoção. 

No fim, fiquei feliz que acabou e chateada ao mesmo tempo de toda aquela quebra de expectativas. 

Sei que é um livro que provoca emoções fortíssimas nas pessoas e é o livro favorito da vida de muita gente. Uma pena que comigo não foi nem perto disso, mas fico grata pela experiência de conhecer, finalmente,  Santiago e o peixe que ele enfrentou. 


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Avaliação (1 a 5): 







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