Violeta - Isabel Allende

>>  quarta-feira, 23 de agosto de 2023

 


ALLENDE, Isabel. Violeta. Editora Bertrand, 2021. 322 p. Título original: Violeta.


Quem me conhece sabe que eu venho, há anos, tentando vencer as mesmas páginas de A casa dos espíritos, da Isabel Allende, sem sucesso. Já tentei e, por três vezes, fui vencida sempre na mesma "batalha", ou seja, a mesma parte do livro. Então, quando comecei a ver uma booktuber que sigo falando muito sobre Violeta, que tinha sido um favorito do ano e tal,  fiquei com medo, mas com muita, muita curiosidade. Então, iniciei a leitura. Minha gente, o que encontrei nas páginas de Violeta pode não parecer nada, mas vai ficar para sempre no meu coração. Vem que te explico o porquê.  



Violeta nasceu na família Del Valle, em uma época em que o pai tinha muita influência e dinheiro, apesar de o país estar vivendo uma crise por causa da Gripe Espanhola. Mas, Violeta e sua família mal se deram conta da existência da pandemia. Apesar disso, a família foi totalmente afetada pela devastação ocasionada pela Grande Depressão de 1929, que mudou os rumos da família para sempre.

Esses e outros famosos acontecimentos do mundo e da vida de Violeta ao longo do Século XX são narrados por ela,  por meio de um documento escrito a um ente muito querido que proporciona a ele, e a nós,  acompanharmos a evolução dela ao longo de sua vida. 

As impressões sobre o amor, sobre riqueza e pobreza, alegrias e tristezas, grandes perdas e grandes conquistas, tudo repassado e dividido com o leitor de uma forma, sobretudo, real.



Como dizer que amei Violeta sem usar exatamente essas palavras? Impossível. A autora foi certeira na escolha de palavras e acontecimentos para prender o leitor. Foi ainda mais genial ao trazer uma protagonista real, imperfeita, totalmente humana. E justamente por isso, foi impossível não se apaixonar pela história de Violeta. 


Alguns capítulos me deixaram muito ansiosa pelo próximo. Outros, me fizeram chorar litros. Outros, me fizeram querer pegar determinado personagem e esganar até a morte. 

Fato é que me apeguei muito aos personagens do livro e acabei me sentindo parte da família de Violeta. Cada vez que algo de bom ou de ruim acontecia com um deles, me sentia diretamente afetadas, rs. 

E terminei o livro num misto de tristeza por ter que me despedir dos personagens e alegria por tê-los conhecido. 

O livro termina na época da pandemia de Covid-19, mas, se você tem medo de que o livro trate muito do assunto (sei que a maioria das pessoas não quer nem ouvir falar dessa doença maldita), já adianto que ele não é o assunto principal da história,  e você pode ler, sem maiores traumas. 


Pra mim foi um livro impecável do começo ao fim e merece toda a minha panfletagem e surto.  


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Avaliação (1 a 5): 








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