Moby Dick - Herman Melville

>>  quarta-feira, 14 de junho de 2023

 


MELVILLE, Herman. Moby Dick. Rio de Janeiro: Antofágica, 2022, 736 p. Título original: Moby Dick, or The whale.


Desde os 13 anos, quando li meu primeiro clássico, tenho um carinho especial por eles. Alguns leio e acho o máximo que os leitores, ao longo de décadas e décadas tenham reconhecido o valor da escrita daquela história, capaz de transforma-la em um clássico. Outros, eu fico imaginando o que levou alguém a querer ler aquilo até o fim e, o pior, porque teria atravessado os anos e séculos e transformado em um clássico aclamado. Moby Dick era um dos clássicos que eu tinha muita vontade de ler, desde sempre, e fiquei muito feliz quando consegui comprar a edição da Editora Antofagica por um preço bom e, assim, poder finalmente acabar com minha curiosidade em relação à história. Mas será que o livro se tornou um dos que aplaudi o sucesso ou me perguntei porque alguém quis ler aquilo? Vem que conto para vocês!



Ismael vive em Nantuket e, vira e mexe, sente necessidade de voltar ao mar para se sentir melhor, em paz com a vida. E, dessa vez, ele vai fazer isso a bordo de um navio baleeiro que está prestes a sair em uma nova viagem, O Pequod, comandado pelo Capitão Ahab.

Depois de conseguir uma vaga no navio, só faltava a aventura se iniciar e Ismael acompanhar o capitão e os demais tripulantes na caça às baleias.

Mas ele acabou descobrindo que o Pequod não era um simples navio baleeiro, assim como Ahab não era um mero capitão em busca de algumas baleias e um bom espermacete. E Ismael vai se ver e. Uma aventura muito mais perigosa do que jamais havia sonhado viver. 



Quando comecei essa leitura, eu devorava as páginas e muito dificilmente me mantinha na meta que eu mesma havia me imposto para que saboreasse de pouquinho em pouquinho esse gigante da literatura.

Mas, meus caros amigos leitores, essa empolgação durou apenas até o Pequod levantar âncora e sair do porto onde estava. Porque a aventura, em si, foi extremamente enfadonha e eu já explico porque.

Primeiramente, porque o livro passou a ser um verdadeiro Manual sobre baleias. Caso você se interesse da pra saber absolutamente tudo sobre elas nesse livro, desde as diversas espécies, até o modo correto como cortá-las a fim de aproveitar melhor o espermacete (óleo da baleia) e sua carne. Há uma infinidade de coisas a respeito e, sinceramente, me deram mais vontade de largar o livro do que de querer conhecer esses pontos.

Seguindo, a parte mesmo que cabe à história e a jornada do Pequod acabou se tornando minúscula e tão superficial e rápida que mal me deu emoção. Foram 700 páginas de pura decepção. 

Na edição que li vem uma vídeo-aula para você assistir ao final que explica muita coisa, sobretudo sobre contexto histórico, o que me ajudou a odiar menos o livro, mas não salvou a leitura.

Fiquei muito chateada de ter saído assim da leitura do livro. Queria pelo menos ter curtido a viagem, mas dessa vez, não rolou aquela química com a história. Quem sabe em um momento futuro eu releia e mude de opinião? Vai saber.

A edição, em todo caso, é linda, com ilustrações que ao mesmo tempo encantam e aterrorizam o leitor. Serve até mesmo como enfeite na estante da sala de casa, para contemplação pelas visitas. Uma pena que, para mim, só sirva para isso. 












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