O segredo da livraria de Paris - Lily Graham
>> quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021
Quando O segredo da livraria de Paris foi lançado, só de bater o olho na capa já me interessei, porque sou dessas que se interessa por um livro só pela capa. Em seguida, vendo alguns comentários na internet, descobri que se tratava de uma história sobre a Segunda Guerra Mundial. Pronto, foi o que bastou para me convencer a ler. Amo histórias que tenham a Segunda Guerra como cenário (ou pode ser só um pano de fundo, não me importo). Bem... se a leitura atendeu às minhas expectativas?!... Leiam abaixo para descobrir!
Valerie é uma senhora de idade sentada em um trem com uma mala imensa. Quem olha para ela não imagina que aquela boa senhorinha guarda um grande segredo. Mas ela guarda.
Anne conhece Valerie ao dividir com ela a poltrona do trem que as levará até Paris. Anne fica curiosa com o peso da mala da colega de viagem, que argumenta dizendo que gosta de ter os pertences das pessoas que ama sempre por perto. Ainda mais curiosa com essa revelação, Anne começa a conversar com Valerie, que, antes que se dê conta, está revelando seu passado àquela desconhecida.
1962: Uma Valerie muito mais jovem do que aquela do trem está indo para Paris conhecer seu avô e, muito mais do que isso, saber por que ele a abandonou e a deu para uma tia distante para ser cuidada, deixando claro que não queria tornar a vê-la. Bom, foi isso que a tia lhe contou. Um dia, graças a uma oferta de emprego como assistente numa livraria, que, por acaso, é a livraria de seu avô, Valerie vê a chance de encará-lo e saber, enfim, o que aconteceu para que ele se afastasse dela.
Anne conhece Valerie ao dividir com ela a poltrona do trem que as levará até Paris. Anne fica curiosa com o peso da mala da colega de viagem, que argumenta dizendo que gosta de ter os pertences das pessoas que ama sempre por perto. Ainda mais curiosa com essa revelação, Anne começa a conversar com Valerie, que, antes que se dê conta, está revelando seu passado àquela desconhecida.
1962: Uma Valerie muito mais jovem do que aquela do trem está indo para Paris conhecer seu avô e, muito mais do que isso, saber por que ele a abandonou e a deu para uma tia distante para ser cuidada, deixando claro que não queria tornar a vê-la. Bom, foi isso que a tia lhe contou. Um dia, graças a uma oferta de emprego como assistente numa livraria, que, por acaso, é a livraria de seu avô, Valerie vê a chance de encará-lo e saber, enfim, o que aconteceu para que ele se afastasse dela.
1940: Em plena Segunda Guerra Mundial, conhecemos Mireille, filha do senhor Vicent Dupont, dono de uma livraria bem localizada em Paris. Ela ajuda o pai com seu negócio, contudo vê a vida de ambos se tornar cada vez mais difícil com a chegada nos nazistas à cidade, que tomam todos os estabelecimentos, racionam os alimentos, levam embora os judeus. O que fazer para defender a si mesma, o pai, o negócio que sustenta a família e, acima de tudo, a própria honra frente aos carrascos enviados a seu país a mando de Hitler?
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Esta história é daquele tipo que a gente precisa refletir a respeito antes de escrever, pois qualquer informação pode ser um spoiler.
A escrita da autora é muito leve e rápida e, além disso, o livro tem apenas 208 páginas, o que contribui para ser uma leitura rápida.
Apesar de seu tamanho enganar, dando a entender que possa se tratar de uma história um pouco rasa, eu não achei. A autora consegue nos passar tudo que precisamos saber tanto sobre o presente quanto sobre o passado de Valerie, de sua mãe, de seu avô e até mesmo um pouco de seu futuro, deixando tudo bem distribuído ao longo do texto.
Adorei quase todos os personagens, exceto, claro, aquele que foi criado para ser odiado, o soldado nazista Khoeling, que era não só um fanático politicamente falando, como era obcecado por Mireille. Dá muito medo do que ele possa fazer contra ela e aqueles que a cercam durante a história.
Meu preferido é o senhor Vicent Dupont, um velhinho bem ranzinza e cabeça-dura. Contudo, levando em conta tudo o que ele passou desde a guerra, não tem como não ser solidária à sua causa e sentir empatia pelo vovô. As bibliotecárias teriam um ataque de nervos discutindo com ele sobre métodos de catalogação de livros. Mas, como meu método também é bem peculiar, acabei achando bem engraçada a forma como ele distribui os livros na livraria.
Alguns lugares mencionados ao longo do livro existiram ou existem de verdade, e após pesquisar e encontrá-los na internet, a ambientação da história se tornou muito mais nítida para mim. Foi como se eu também estivesse naqueles lugares. Adoro quando isso acontece.
O desfecho me deixou com um sorriso no rosto e uma vontade de que a história se prolongasse mais um pouco, não porque tenha faltado alguma coisa, como eu disse antes, mas porque eu queria estar um pouco mais com os personagens. Foi um pouco triste ter que me despedir deles ao final da leitura.
O livro só não levou as cinco estrelinhas de nota porque, embora eu tenha ficado com os olhos marejados e bem emocionada em diversos momentos, não cheguei efetivamente a chorar, de modo que meia estrelinha foi retirada da nota. Mas tive notícias de pessoas que choraram litros.
Para você que gosta de livros ambientados na Segunda Guerra e de leitura rápida, indico demais!
Adicione ao Skoob!
Compre na Amazon: O segredo da livraria de Paris
Avaliação (1 a 5): 4.5
Meu preferido é o senhor Vicent Dupont, um velhinho bem ranzinza e cabeça-dura. Contudo, levando em conta tudo o que ele passou desde a guerra, não tem como não ser solidária à sua causa e sentir empatia pelo vovô. As bibliotecárias teriam um ataque de nervos discutindo com ele sobre métodos de catalogação de livros. Mas, como meu método também é bem peculiar, acabei achando bem engraçada a forma como ele distribui os livros na livraria.
Alguns lugares mencionados ao longo do livro existiram ou existem de verdade, e após pesquisar e encontrá-los na internet, a ambientação da história se tornou muito mais nítida para mim. Foi como se eu também estivesse naqueles lugares. Adoro quando isso acontece.
O desfecho me deixou com um sorriso no rosto e uma vontade de que a história se prolongasse mais um pouco, não porque tenha faltado alguma coisa, como eu disse antes, mas porque eu queria estar um pouco mais com os personagens. Foi um pouco triste ter que me despedir deles ao final da leitura.
O livro só não levou as cinco estrelinhas de nota porque, embora eu tenha ficado com os olhos marejados e bem emocionada em diversos momentos, não cheguei efetivamente a chorar, de modo que meia estrelinha foi retirada da nota. Mas tive notícias de pessoas que choraram litros.
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