Viagem Literária: Heidi, a menina dos alpes: Tempo de usar o que aprendeu

SPYRI, Johanna. Heidi, a menina dos alpes: Tempo de usar o que aprendeu. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2016. 112p. (Hedi, v.2). Título original: Heidi kann brauchen, was es gelernt hat.

“- Mas, Heidi, então não teríamos que rezar por nada, pois Deus sempre sabe o que é melhor pra nós, independentemente do que sabemos ou pedimos a Ele.

- E você acha que é assim que funciona, Clara? – entusiasmou-se Heidi. – É preciso rezar todos os dias pra Deus, por tudo, pois Ele precisa ouvir que não nos esquecemos do que recebemos Dele. Se nos esquecemos do bom Deus, Ele também irá se esquecer de nós, foi o que a Vovó disse. Mas quando não recebemos o que gostaríamos de ter, não podemos pensar que é porque Ele não nos ouviu nem desistir de rezar. Ao contrário, devemos dizer assim: Meu bom Deus, sei que o Senhor tem algo melhor reservado pra mim e vou ficar feliz com o que me destinar. “ p.90

Eu amei Heidi e vocês podem conferir todos os detalhes da história, na resenha do primeiro volume. Esse volume 2 é uma continuação direta, poderia até ser um livro só, mas acho que fizeram assim para não ficar grande demais para o público infantil. Mais um livro da Coleção Clássicos Autêntica, estou encantada e já escolhendo o próximo que vou ler. Hoje vou falar sobre Heidi, a menina dos alpes: Tempo de usar o que aprendeu da Hohanna Spyri.

Pode conter spoilers sobre a parte 1 do livro.

Heidi conseguiu voltar para casa e estava novamente alegre, feliz e saudável junto ao seu avô. Ele também mudara muito, agora o Tio dos Alpes era amigo de toda a vila, e no inverno saia da montanha e morava lá embaixo com Heidi, para ela poder frequentar as aulas. Na primavera eles voltavam para a montanha, para as cabras e a bela paisagem.

Pedro das Cabras está feliz com a volta da amiga, mas vive morrendo de medo do povo da cidade voltar e leva-la embora de novo. A Vovó também teme esse dia. Já Heidi espera ansiosamente a visita de Clara, que prometeu ir visita-la, com a avó.

Porém, a saúde frágil de Clara não permite ainda uma viagem tão pesada, e quem acaba indo é o Doutor. Deprimido após perder a única filha, ele que já é viúvo, viajou para as montanhas a pedido do Senhor Sesemann, pai de Clara, e logo se encantou com o lugar. Ele recebeu amor, atenção e cuidado, e voltou para a cidade mais feliz e animado.

Heidi espera ansiosamente pela visita da amiga, que prometeu vir quando estivesse mais quente.

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Heidi é um dos meus livros favoritos da infância, e não deixei de amá-lo agora, já adulta. Continua fofo, encantador e repleto de reflexões. Essa parte 2 é uma continuação direta a parte 1, então confira a resenha anterior para saber mais detalhes.

Eu amei rever todos os personagens e torci muito para que tudo desse certo para eles. Heidi é uma menina boa e sem maldade ou interesse próprio, ela está feliz, fica feliz por fazer os outros felizes e seus desejos são sempre para ajudar alguém. Já Pedro mostra um outro lado nesse volume, é bem legal a lição que o livro passa. Clara e sua família são pessoas ótimas, amei o final e tudo o que aconteceu.

Esse fala ainda mais sobre fé e sobre a importância de acreditar e confiar em Deus. São passagens lindas e muito ternas, e toda a reflexão é feita pelas crianças, tornando ainda mais bonita essa parte.

Se eu indico? Vou me repetir: Este é um livro para todos os leitores e todas as idades. É um livro que todos deveriam ler, reler, e principalmente, colocar em prática! Leiam!!

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Heidi:

Heidi, a menina dos alpes: Tempo de viajar e aprender (Heidis Lehr: und Wanderjahre)
Heidi, a menina dos alpes: Tempo de usar o que aprendeu (Heidi kann brauchen, was es gelernt hat)

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