Viagem Cinematográfica: Mamma Mia - Lá Vamos Nós de Novo!
>> sexta-feira, 22 de março de 2019
Direção: Ol Parker
Produção: Judy Craymer, Gary
Goetzman
Roteiro: Ol Parker
História: Catherine Johnson, Richard
Curtis, Ol Parker
Baseado em:
Mamma
Mia!, de Catherine Johnson
Elenco: Christine Baranski, Pierce
Brosnan, Dominic Cooper, Colin Firth, Andy García, Lily James, Amanda Seyfried,
Stellan Skarsgård, Julie Walters, Cher, Meryl Streep
Género: Musical, Comédia
romântica
Música: Anne Dudley
Cinematografia: Robert Yeoman
Edição: Peter Lambert
Orçamento: US$ 75 milhões
Receita: US$ 390 687 185
(Fonte: IMDB)
Demorei um tempo para escrever esta resenha por
que realmente não sabia como reagir ao filme. Mamma Mia 2 é claramente um filme
dispensável, em teoria: músicas mais obscuras do ABBA e mexer com uma história
que não precisava de qualquer interferência. Mas como uma grande fã do grupo
(eu acho que fui uma Drag Queen em vidas passadas), não resisti ao charme que
ilhas gregas, elenco estrelado, Colin Firth dançando como um pai sexy
desengonçado e, sim, CHER.
Temos novas músicas, que foram ignoradas na
versão original. Por exemplo, “Waterloo”, uma das minhas favoritas do ABBA, só
é apresentada ao final das peças, e dessa vez faz sua aparição gloriosa, dentro
do enredo e com a típica coreografia urbana-brega que só este filme consegue
nos fazer amar.
E esse é o grande atrativo de “Mamma Mia: Lá
Vamos Nós de Novo!”: o brega que funciona e fica fofo. Quem resiste aos pais de
Sophie? Aquele amor paterno, combinado com aquele ritmo de festa desengonçado
mas incrivelmente carinhoso... As amigas ainda em processo de aceitação por uma
grande perda sofrida, e o grande festival de coreografias e danças para todos os
gostos, desde que você tenha uma grande paixão: ABBA.
A história foi um pouco forçada, mas o
suficiente para criar um roteiro ao redor das músicas: Vemos a trajetória de
Donna com os três pais de Sophie e o caminho que a levou a se estabelecer na
Grécia. Ao mesmo tempo, Sophie luta para abrir a pousada dos sonhos de sua mãe,
com vários desafios e imprevistos.
Apesar de um início constrangedor e a
dificuldade de aceitar a atriz Lily James como uma Meryl Streep jovem, o filme
ganha impulso e termina conquistando a todos. Já aviso que as salas ficarão
lotadas e vocês escutarão os fãs cantando junto as baladas que nunca
envelhecem, e sempre estão na moda, por mais brega que possa parecer.
No fim das contas, posso chegar aqui e escrever
uma crítica chamando o filme de dispensável e clara tentativa de abocanhar
bilheterias com seu elenco estrelado (alô, CHER??????), mas a verdade é que eu
me diverti e me diverti muito. E dias após a sessão, continuo cantarolando sem
parar as músicas de uma das maiores bandas do mundo, que ainda tem muito a
oferecer, ensinar e divertir!
Confira abaixo o Trailler do filme:
Avaliação:
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