Viagem Cinematográfica: Tudo por um Pop Star
>> sexta-feira, 9 de novembro de 2018
Direção: Bruno Garotti
Baseado em: Tudo Por um Pop star, de
Thalita Rebouças
Elenco: Maisa Silva, Mel Maia, Klara Castanho, Felipe Neto
Gênero: Comédia adolescente
Sinopse: A boyband americana Slavabody, febre entre as adolescentes de todo o
mundo, anuncia que irá tocar no Brasil. Gabi decide fazer de tudo para
convencer seus rígidos pais a deixá-la partir do interior para a cidade grande
conhecer os astros, contando com a ajuda de suas duas melhores amigas, Manu e
Ritinha, que são tão fãs quanto elas dos rapazes. O que as meninas não
esperavam é que, antes de enfrentar os pais, elas tem que lidar com os
ingressos esgotados e o fato de que Dani, a garota mais popular do colégio, vai
para o show como VIP, fazendo questão de humilhá-las por isso. Dispostas a tudo
para conseguir realizar o sonho, as três amigas entrarão com elas na aventura
mais doida de suas vidas.
Você faria tudo por um Popstar? Dormir na
calçada para o ver passar? Madrugar na fila e não reclamar?
Quem nunca, não é mesmo?
Prepare-se, pois a música acima ficará em sua
cabeça, colada que nem chiclete. Escrevo esta crítica alguns dias após assistir
“Tudo por um Popstar” e até hoje a letra cativante e o ritmo agradável a
transformaram num verdadeiro chiclete, que não sai da cabeça. E se você
assistir esse filme, certamente pegará essa febre e sairá cantando.
Esse é o grande triunfo do filme: sua trilha.
Pelo menos, foi o que eu mais gostei. Ela é totalmente apropriada ao público
alvo, a níveis de criar idolatrias entre os fãs, coreografias e vídeos no
YouTube, experiência semelhante a das protagonistas.
O filme gira em torno de 3 amigas que passam por
poucas e boas para ver sua banda favorita tocar. Claro, é completamente
inverossímil e inaceitável que tantos contratempos aconteçam com as mesmas
pessoas num espaço de tempo tão curto (aquelas 3 inimigas devem ter amarrado o
nome das meninas na boca de um sapo, é a única explicação plausível que consigo
pensar), e algumas situações são tão ridículas que ficam cômicas (você ri do
absurdo, não da essência da comédia). O maior exemplo disso é a cena do lençol
na janela do hotel. Sem comentários, pois às vezes o silêncio é o melhor
comentário (e a melhor crítica). Neste caso, é um silêncio reprovador.
Tirando a parte da aventura totalmente maluca e
sem nexo, juntando com a prima Babete que é um personagem estereótipo e
forçado, o trio de amigas não me incomodou, pelo contrário: Maisa Silva, Mel
Maia e Klara Castanho mostraram boa química e atuações consistentes, muito
melhores do que todo o elenco adulto somado e multiplicado por 2. Valeu a pena
ter investido no elenco jovem, elas carregam o filme nas costas, e seus fãs
ficarão satisfeitos com o resultado. Felipe Neto também levará sua legião de
adoradores às salas, e confesso que ele está bastante engraçado e condizente
aos chatérrimos blogueiros da modinha... tipo ele? Se tem uma coisa que eu
respeito é quem sabe rir de si mesmo, e temos que bater palmas para ele neste
caso, pois desempenhou este papel com louvor.
Confesso que entrei na sala do cinema esperando
dormir, ficar desanimada e com preguiça, mas isso realmente não aconteceu. Eu
me vi naquelas meninas, pois já fui adolescente e já tive a minha versão do Slavabody, já fiquei em filas quilométricas,
já escrevi rolos de cartas, já colei pôsteres no meu armário, já sonhei em
casar com o vocalista, e se quando eu tinha meus 11 anos os Backstreet Boys
viessem ao Brasil, eu faria até pior do que o que essas meninas aprontaram.
No fim, a sessão foi nostálgica, musical e um
tanto quanto surpreendente. Positivamente.
Por que todo mundo um dia faria tudo pelo seu
Popstar.
Confira abaixo o Trailer do filme:
Avaliação: Confira abaixo o Trailer do filme:
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