Maze runner: A cura mortal - James Dashner
>> segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
DASHNER, James. A
cura mortal. São Paulo: Editora V & R, 2012. 368p. (Maze Runner,
v.3). Título original: The death cure.
“Não havia mais
tempo para Thomas pensar em como seria o mundo livro do controle do CRUEL.
Agora que haviam decidido encará-lo, seus nervos estavam tensos de expectativa,
e o estômago revirava. Estava prestes a entrar em território totalmente
desconhecido.” p.125
Depois de toda a
adrenalina de Correr ou morrer e de todo o perigo que os
personagens viveram em Prova de fogo eu, finalmente, cheguei ao final
da trilogia Maze Runner com A cura mortal do James Dashner.
Thomas e seus amigos estão de volta onde
começaram, prisioneiros do CRUEL. Porém agora estão mais calejados, mais
espertos e totalmente preparados para o que der e vier. Depois de semanas preso
em um quarto branco e sem se comunicar com ninguém, a porta se abre. O Homem
Rato tem outras revelações e mais um pedido a fazer. Agora ele quer restaurar a
memória de todos eles, para a segunda fase da pesquisa. Ele explica que tudo o
que querem é conseguir a cura para o Fulgor, e vão fazer o necessário para
conseguir.
Alguns membros do
grupo decidem aceitar e ter a memória restaurada. Outros como Thomas, desconfiam
de tudo o que a CRUEL fala, e se recusam a participar de mais um experimento.
Ele, Minho, Newt e alguns outros resolvem fugir e ficar bem longe
do CRUEL. Enquanto isso, Teresa, Caçarola e outros do grupo,
resolvem ter a memória restaurada.
A partir daí o grupo
se separa. Todos querem sobreviver. A cura parece uma promessa distante. O
Fulgor está cada vez mais forte, contagiando mais pessoas. Cabem a eles, tentar
impedir o CRUEL e alcançar a liberdade.
~~~~~~~~
Fiquei tão
decepcionada com o final! Não foi uma leitura horrível, mas me pareceu muito barulho por nada sabem? O 1 é aquela loucura, você não sabe o que é o
labirinto, o que está acontecendo. Gente morrendo, aquela loucura. O 2 continua
cheio de adrenalina e muita confusão. Deixa muita coisa sem resposta, ou seja,
tudo teria que ser resolvido aqui. E aqui… não é que não tenha resposta, é que
tudo ficou muito sem sentido, e o final deixou demais a desejar.
Uma das coisas que
mais me desgostou foi o que aconteceu com Newt, foi um desfecho
inexplicavelmente ruim. Não fez sentido e nem tinha necessidade disso. Eu não
comprei a ideia dele estar bem até então e de repente acontecer tudo aquilo, do
nada. A atitude de Thomas em relação a Teresa também ficou meio dúbia, porque
ele nunca a perdoou e nem confiou nela de novo depois da traição dela no
deserto… porém a Brenda também age de forma desonesta, e ele liga por 2
segundos.
Mas o pior foi a
correria do final, além de ter sido corrido e meio sem noção, porque gente… se
existia aquele “oásis perdido” lá, porque não começaram a levar pessoas sãs pro
local desde o início? Para que tudo isso? No final ficou meio que “A arca de Noé”
da humanidade, mas eu li com cara de paisagem, achei péssimo isso. O autor
tinha uma saída ótima, que traria menos surpresas, mas muito mais
satisfação ao leitor. Até porque com esse final, os dois livros anteriores não
serviram de nada, nem as mortes, nem tantos sacrifícios dos Clareanos.
Eu demorei a
terminar a trilogia e só me animei agora porque o escolheram para mim no Clube
das Chocólatras de janeiro. Mas agora depois de terminar, vejo que não perdi
muita coisa. O filme “baseado” nesse volume estreou faz pouco tempo nos
cinemas. Mas o filme 2 já foi tão diferente do livro, que agora tenho até
esperança do final do filme ser menos brochante que o do livro rs. Quem leu me
conte o que achou.
Trilogia Maze Runner
do James Dashner
- Correr ou morrer (Maze Runner)
- Prova de fogo (The scorch trials)
- A cura mortal (The death cure)
Interligados:
0.5 Ordem de
extermínio (The kill order)
2.5 Thoma’s first memory.
Avaliação (1 a 5):