Viaje com as séries - 189 – Colony: Primeiras Impressões

>>  terça-feira, 26 de janeiro de 2016



Josh Holloway é motivo suficiente para experimentar uma série nova e foi por isso que decidi ver Colony, além das grandes expectativas para ela, claro. Não sou apenas piriguete serialística.
O início do episódio piloto dá caras de normalidade, uma família se preparando para o café da manhã. Até que arames em cima dos muros indicam algo estranho. Na futurista Los Angeles não são os astros de cinema que chamam a atenção da população, são os Redhats – soldados da ocupação – e as grandes barreiras que dividem as cidades, colocadas pelos Anfitriões. São eles que ditam as regras e quem não obedece acaba em maus lençóis.
No centro da produção está a família Sullivan, aparentemente normal. Will é um mecânico, Katie cuida da casa, dos dois filhos e do cachorro. Mas uma foto na geladeira a deixa emocionada, um de seus filhos não está ali. Charlie, que acaba de completar 12 anos, acabou separado dos pais na ocupação e ambos só pensam em uma forma segura de recuperá-lo. Por trás da aparente normalidade, os Sullivans escondem muitos segredos e ao descobrir um deles, o governador convoca Will para trabalhar como Colaborador para encontrar o líder da Resistência.
Claro que ele não quer trabalhar para os senhores ETs, mas ele não tem muita escolha. Pode aceitar ou será transferido com toda a família para a chamada Fábrica. Há também uma chance de conseguir trazer Charlie para casa. Como um simples humano, Will e a família passam por privação de alimentos, alguns são trocados na escola com os colegas. Café não existe mais para eles, ovos são raros, bacon então, esquece. E como Colaborador, todos têm privilégios – e acesso a esses alimentos raros. Will terá que atuar do lado negro da força, querendo acabar com a ocupação e trazer seu filho volta, mantendo a família em segurança. Uma tarefa que não deverá ser nada fácil.
A trama de ficção científica criada por Carlton Cuse e Ryan Condal, aposta do Canal USA, promete ser cheia de suspense e leva ao público os dramas de uma comunidade tomada, em que os costumes e cotidiano das pessoas que ali viviam não importam mais. O ponto central da série também mostra como é difícil tomar decisões pensando no bem maior e quando várias vidas dependem disso.
Gostei bastante do que vi e pretendo continuar acompanhando, ainda mais que a primeira temporada está garantida até o fim e tem apenas 10 episódios. No Brasil, a TNT está exibindo a série, todas as segundas-feiras às 23h30, com reprise também no Space.
Alguém mais assistiu, o que achou?

OS: Odiei ver a Lori se agarrando com o Sawyer, inadmissível. Hahaha




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