Primeiro e único - Emily Giffin
>> sexta-feira, 17 de julho de 2015
GIFFIN, Emily. Primeiro
e único. São Paulo: Editora Novo Conceito, 2015. 448p. Título original: The
only and only.
“Quanto
mais eu tentava convencer a mim mesma, mais o muro da negação vinha abaixo. E,
dessa vez, no meio do caminho entre Walker e Dallas, não havia como ignorar a
sensação que me golpeou as entranhas: eu sentia algo pelo pai de Lucy. Algo
inegável, real, não como amiga, nem como filha, mas como mulher e homem.” p.168
Não sou das maiores fãs da Emily
Giffin, mas já li vários livros da autora, alguns gostei mais, outros
gostei menos. Confiram o que achei do último lançamento da autora no Brasil, Primeiro e único.
Shea Rigsby, 32 anos, viveu toda sua vida na pequena
Walker, Texas. Uma cidade pequena onde as pessoas viviam em função do futebol
americano. Filha de pais divorciados, foi acolhida como filha na casa da melhor
amiga, Lucy Carr. Seu pai ausente,
sempre foi mais próximo de sua meia irmã e Shea não suporta a madrasta. Depois
da faculdade de jornalismo, conseguiu emprego na faculdade e vive para o amor
ao time de futebol local. Shea sempre foi apaixonada pelo esporte, e sabe mais sobre o
assunto do que muitos homens. Sua vida continua a mesma de sempre, morando
na mesma cidade, trabalhando no mesmo lugar, namorando com Miller, que segundo Lucy não passa de um fracassado.
Enquanto isso sua amiga já se casou com Neil e tem uma filhinha de 4 anos.
Quando a mãe de Lucy, Connie, morre
de câncer, todos ficam preocupados com seu pai, o lendário Treinador Carr. Ele dedicou sua vida a carreira, vive e respira futebol
e é o grande ídolo de Shea. A perda abalou a todos, Shea faz o possível para
apoiar Lucy e seu pai. Ao mesmo tempo decide fazer mudanças em sua vida.
Achava que isso consistia em se arriscar em um novo emprego e mudar de namorado. Mas quando resolve aceitar seus próprios sentimentos, percebe que precisa lidar com descobertas assustadoras.
Achava que isso consistia em se arriscar em um novo emprego e mudar de namorado. Mas quando resolve aceitar seus próprios sentimentos, percebe que precisa lidar com descobertas assustadoras.
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O que menos gostei da autora até agora, que
livro chato!! Sei que muita gente gostou, vi alguns elogios no Skoob, mas para mim não
funcionou. Começando pelo enredo, o foco
no futebol americano é exagerado e cansativo, se tirarmos todas as referências
sobre o assunto, devem sobrar 100 páginas no livro. Depois porque a história em
si demora a engatar, nas últimas 50 páginas que acontece alguma coisa, e a parte principal
é muito corrida, o final é abrupto.
Os personagens são ok, mas a trama não me
conquistou. Shea e Lucy são grandes amigas, Lucy é daquele tipo perfeitinha,
que tudo tem que ser do jeito que ela quer. Shea é bem comodista, segue a vida
de forma rotineira e sem pensar muito no futuro. A Sra Carr parecia ser a
melhor personagem, mas o livro já começa com sua morte. E aí temos o Treinador
Carr, um homem em luto e que tem muito em comum com Shea, os dois são viciados
em futebol americano.
A coisa toda dela “de repente” se interessar por um homem 20 anos mais velho, que a conhece desde bebê e pai de sua melhor amiga, foi meio perturbadora. Eu não gostei do romance, não gostei da forma como foi abordado e desenvolvido. Ele a chamando de “menina” o livro todo e ela se referindo a ele como “o treinador” foi totalmente brochante rs. Foi tão esquisito que a autora tem teve coragem de criar uma cena mais hot entre os dois, enquanto não demorou a fazer isso com o relacionamento anterior de Shea. Outra coisa que não curti, foi a forma como a autora tirou o outro homem de campo, odeio como as autoras transformam alguém legal em um lixo do nada, só para evitar que a mocinha precise fazer uma escolha polêmica.
A coisa toda dela “de repente” se interessar por um homem 20 anos mais velho, que a conhece desde bebê e pai de sua melhor amiga, foi meio perturbadora. Eu não gostei do romance, não gostei da forma como foi abordado e desenvolvido. Ele a chamando de “menina” o livro todo e ela se referindo a ele como “o treinador” foi totalmente brochante rs. Foi tão esquisito que a autora tem teve coragem de criar uma cena mais hot entre os dois, enquanto não demorou a fazer isso com o relacionamento anterior de Shea. Outra coisa que não curti, foi a forma como a autora tirou o outro homem de campo, odeio como as autoras transformam alguém legal em um lixo do nada, só para evitar que a mocinha precise fazer uma escolha polêmica.
A última página tenta salvar o livro, mas para
aguentar até lá, haja paciência. E o começo é interessante, eu gostei de Shea e
suas inseguranças, da perda de alguém querido e etc, até o enredo começar a
caminhar para o interesse dela pelo pai da amiga.
Enfim, não gostei e não indico. Quem leu me conte
o que achou.
Avaliação (1 a 5):
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