Viaje com as séries #145 – The Casual Vacancy

>>  segunda-feira, 16 de março de 2015

Os livros servem de inspiração para muitos roteiros, seja para TV ou cinema. Prova disso é que vemos cada vez mais adaptações bombando nas telinhas e telonas. Temos Pretty Little Liars, Game of Thrones, Rizzoli & Isles, entre outras séries que são baseadas em livros e outras que já foram pro saco, como Witches of East End. O fato é que a criação dos autores vem ganhando mais espaço.
J.K. Rowling nem precisa de muito esforço para emplacar algo de sua autoria e foi assim com The Casual Vacancy (Morte Súbita no Brasil). O livro escrito anos após o sucesso estrondoso de Harry Potter não podia ser mais diferente e realista. Com personagens problemáticos e cheios de falhas – de caráter, educação, etc -, em uma comunidade pequena e tumultuada, a trama densa mostra muito do mundo real, sem magia nenhuma.


Com o sucesso do livro veio a adaptação, feita pela BBC One. A estreia da minissérie deveria ocorrer no segundo semestre de 2014, mas saiu apenas em fevereiro deste ano. Por aqui a recepção do piloto não foi das melhores. Além das inúmeras e grandes mudanças no enredo, os episódios ficaram confusos e as informações foram mostradas de forma muito corrida. Mas as coisas mudaram até o último episódio, houve quem se emocionou mesmo com as alterações feitas.


Barry Fairbrother é o centro da trama que se desenrola após ele sofrer um aneurisma. O membro presente da comunidade de Pagford morre no estacionamento de um campo de golfe local e quando os habitantes da cidade passam a saber da notícia, assim como seus amigos e parentes, o caos se instala. A morte de Barry revive uma questão que há muito atormenta os membros do conselho, se o problemático bairro Fields, (que inclui a clínica de reabilitação para viciados em drogas, Bellchapel) deve continuar fazendo parte de Pagford ou ser entregue à responsabilidade da cidade de Yarvil.
A partir desse entrave, o livro conta a história da pequena cidade do interior e seus imperfeitos moradores. Ricos entram em conflitos com os pobres, adolescentes com seus pais, esposas com seus maridos. Pagford não é o que parece ser.


As mudanças feitas no enredo foram bem significativas. Até mesmo o final foi mudado, acho que para amenizar um pouco, já que no livro é extremamente forte. A minissérie tem três episódios e todos já foram exibidos, o último no dia 1º de março. No Banco de Séries a média de notas é 8,4. Sarah Phelps foi a responsável pela adaptação.
Ainda não consegui assistir, mas já soube de pessoas próximas que o início é bem lento e teve gente que nem conseguiu terminar de ver o primeiro episódio. O livro demorou a me fisgar também e acho que não seria diferente na adaptação. Afinal, são muitos personagens para apresentar, apesar de alguns nem sequer aparecerem na minissérie, como os filhos de Barry, Gavin Hughes e Catherine Weedon.


Todos sabemos que uma adaptação jamais ficará perfeita, cada um tem uma imagem e partes importantes diferentes e é impossível, mesmo em uma minissérie ou série com mais episódios, incluir tudo que o livro apresenta. Estou curiosa e quero conferir como ficou a adaptação, mas falta aquele importante negócio que é o tempo. De acordo com o site Temporadas, a distribuição internacional é da Warner Brothers e ainda não há previsão de quando a minissérie será exibida no Brasil, onde deverá chegar por um dos canais do grupo HBO.


Alguém aí já viu? Recomenda?


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