Viaje com as séries #127 - Bad Judge
>> segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Hoje é segunda-feira e só pra vocês acompanharem meu drama
de viciada em série tenho cinco novos episódios para assistir (isso que Chicago Fire já entrou para a conta ontem
e fora os atrasados que não consegui acompanhar). Mesmo com tanta coisa para
ver – como a segunda temporada de Hannibal
que nem comecei – estou de olho nas séries novatas desta fall season. Uma das que me chamou a
atenção, não pelo enredo, mas pela protagonista, foi Bad Judge.
A mulher a quem a série se refere é a querida Kate Walsh, que me ganhou completamente
em Grey’s Anatomy. Adoro aquela
mulher. Mas o enredo não é lá aquelas coisas, nada que me agrade imensamente. Rebecca Wright sabe como usar bem seu
tempo livre (ou acha que sabe) e ela também é uma das juízas mais difíceis e respeitadas
do tribunal criminal de Los Angeles. Rebecca tem uma reputação de
comportamento pouco ortodoxo na sala do tribunal, incluindo decisões criativas
e dizer exatamente o que está em sua mente. Sua vida privada, por outro
lado, não é nada inocente. Enquanto não há escassez de admiradores que
gostariam de passar mais tempo com ela, ela não está pronta para se estabelecer
e pula de galho em galho.
Vamos lá, todo mundo por aí está comparando Bad Judge com Bad Teatcher, que é uma adaptação do filme Professora Sem Classe – que por sinal eu odiei. A premissa
realmente é a mesma – não que eu tenha perdido meu tempo para assistir a série
do filme -, mas diferente da personagem do filme em questão, a Rebecca se
preocupa com os outros, apesar de ser uma bagunça total.
Jamais em toda minha vida se eu cruzasse com a Rebecca na
rua pensaria que ela era uma juíza respeitada. Ela se veste vulgarmente –
algumas vezes -, com maquiagem pesada, vai trabalhar de ressaca, acha que pode
estar grávida e dirige uma van de cor estranha com uns desenhos mais estranhos
ainda. Mas na hora de encarnar a juíza, ela amarra o cabelo, troca de roupa e
faz bem seu trabalho. Ela é simpática, brincalhona, sarcástica, uma pessoa
legal no geral.
Acompanhando apenas vinte minutos do piloto da série (ela é
das curtinhas), não deu para definir se eu gostei a ponto de querer acompanhar
e mesmo entendendo que o tempo é curto para apresentar tudo, acho que isso é um
problema. Eu queria ter ficado empolgada, com aquela sensação de querer mais,
no entanto, o que eu senti foi: legal, não é tão ruim quanto eu imaginava. O
que vamos combinar, não é bom.
Devo assistir o segundo episódio só para ficar com a
consciência limpa, mas não creio que vá acompanhar a temporada e muito menos
que ela vingue nessa fall season. Ela
não é tão boa e a audiência não deverá ser também. Outra coisa que me deixa com
a pulga atrás da orelha é o que farão para deixar a história de Rebecca
interessante, porque ser uma vagaba na rua e uma excelente profissional no
trabalho vai acabar enjoando, é preciso algo mais para prender a atenção. Quem
sabe o segundo episódio dará isso. Por enquanto fico em cima do muro.
*Post originalmente publicado no meu blog.