Viaje com as séries #125 - The X Factor UK
>> segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Acompanhar uma boa competição sempre é interessante. Seja
esportiva, de moda, cultural ou musical. Eu amo The Voice US e confesso que não me interessava muito por The X
Factor, até rolava briguinha entre eu e um amigo porque um gostava de
um programa e o outro do outro. Bobões. É perfeitamente normal e possível
gostar dos dois, que possuem formatos diferentes, apesar de terem o mesmo
objetivo.
Enfim, há duas semanas decidi assistir pela Sony o primeiro episódio da temporada
atual e curti muito, principalmente as apresentações das pessoas esquisitas e
completamente malucas (que muitas vezes são aprovadas). Já até arrastei o
maridão para curtir junto.
Esse é meu primeiro contato com o programa, que tem versões
em vários países. A versão norte-americana durou apenas três anos, de 2011 a
2014, e Simon Cowell, o mais
badalado dos jurados, voltou para a versão original, a britânica, que está o ar
desde 2004. Essa que acompanho.
Neste ano, Simon tem como companheiros jurados Mel B, a linda e exuberante desgraçada
nojenta e com tatuagem feia na bunsa Cheryl Cole e o
fofíssimo (adoro aquele velhinho) Louis
Walsh. Muita gente famosa já teve essa função, como Sharon Ousbourne, Paula
Abdul, Brian Friedman, Dannii Minogue, Kylie Minogue, entre outros.
O objetivo do show, como todo mundo deve saber, é encontrar
novas estrelas. Para as primeiras temporadas foram apenas três jurados incumbidos
de achar o novo talento musical. Nas três primeiras temporadas a competição foi
dividida em três categorias: Solo entre 16 a 24 anos, maiores de 25 anos e
grupos (incluindo duplas). Nas temporadas 4 e 5 a idade mínima foi alterada
passando para 14 anos. Com a inclusão de um novo jurado na quarta temporada, o
formato foi novamente alterado fazendo quatro categorias ao todo:
"Garotos" (entre 14 a 25 anos), "Garotas" (entre 14 a 25
anos), Overs 25 (maiores de 25 anos) e Grupos. Para a sexta temporada, a idade
mínima dos garotos e das garotas retornou a 16. Para a sétima temporada a idade
dos Overs 25 mudou e se tornou Overs 28 (maiores de 28 anos) e novamente foi
alterado para 25 anos quando chegou em sua oitava temporada. Neste ano a idade
mínima baixou de novo, o que não agradou a todos os jurados, apesar de jovens
de 15 anos estarem surpreendendo.
O primeiro passo para os cantores é a apresentação para os
jurados (li que eles se apresentam antes para os produtores também, que
escolhem os que se apresentarão para a banca julgadora). Depois de aprovados - eles precisam de três “sim” para seguir em frente -, eles se apresentam na Arena,
para um grande público, quase como se fosse uma audição de novo. Aí, de acordo
com a Lu, com quem estou comentando os episódios sempre, os jurados selecionam
quem passa, agora com um número limitado de vagas. Aí se formam as categorias
da disputa. Essa fase também é conhecida como “Bootcamp”. Quem passa, vai para
a Casa dos Jurados, onde cada um se torna mentor de uma categoria. Normalmente nessa fase os jurados contam com
ajuda extra, um convidado especial à sua escolha. E dali saem os selecionados
para a apresentação ao vivo. Como ainda não vi, só li sobre, encontrei a
informação de que quatro de cada categoria seguem para a última fase.
Os shows ao vivo são compostos por várias performances dos
participantes orientados por seu mentor. Nessa fase o candidato será votado
pelo público e o menos votado será eliminado até restar o finalista. Emoção!!
Algumas pessoas se destacaram para mim nessas apresentações
iniciais. Ainda não fui capaz de guardar nomes, mas um menino que parecia
totalmente tímido e que pensei que seria um fiasco, quando abriu a boca virou
outra pessoa. Confiante, com uma voz linda, ele arrebatou os jurados e ganhou
quatro aprovações. Torço por ele. Algumas outras histórias são interessantes e,
como diz a Lu, geralmente quem tem emprego estranho canta bem. São pessoas
super diferentes, que querem conseguir viver de seu amor pela música. Alguns realmente têm talento, outros vivem em outro planeta.
Eu admiro quem participa de testes assim, porque é preciso
ter uma coragem imensa para se colocar ali na frente, onde haverá crítica e
possivelmente elogios. Claro que algumas pessoas são apenas caras-de-pau mesmo.
Essas só servem para dar o ar cômico ao show. Para mim, simpatia é tudo. Quando
o candidato é esnobe, daqueles que se acha o máximo, a última bolacha do
pacote, já não curto e torço para que falhe. Não precisamos de pessoas assim na
mídia. Precisamos de exemplos de humildade. Estou divagando aqui.
Uma coisa curiosa nessa edição é que a irmã do Robert
Pattinson participou e não foi esnobe. Simon sabia quem ela era e tentou
fazê-la falar. Perguntou de onde conhecia ela, que tinha a sensação de que
conhecia e ela respondeu: “Dos seus sonhos?”. Antes de ela sair, com aprovação,
ele tentou de novo, mas ela não citou em nenhum momento o irmão famoso. Gostei
dela por isso.
Nesta terça a Sony começa a exibir a fase da Arena. Os
episódios são exibidos nas terças e quartas às 22h30, serão transmitidos o 5 e
6 nesta semana. Lá fora, o reality teve o episódio 8 exibido no dia 21 de setembro.
Muitos cantores de talentos saíram da competição, estou ansiosa para saber quem
será o campeão desta 11ª temporada.
Vocês curtem essas competições? Estão acompanhando The X Factor? Têm preferidos?