Viajando na Bienal de São Paulo, 2014 – Parte 2
>> quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Então gente, a Bienal acabou, e quase que eu acabo junto
dela haha
Não sei por onde começar, então para ficar mais fácil me
deixa separar as informações por dia. Vamos lá...
Acho que devo ter comentado no post anterior que eu não sabia se iria conseguir me locomover lá em
São Paulo porque a cidade é gigante. Mas isso foi super fácil, em um dia já
sabia ir pra qualquer estação por meio do metrô. Pois bem, cheguei a São Paulo
na quinta-feira, um dia antes da Bienal e queria aproveitar para descansar, uma
vez que imaginava que seria cansativo, mas ao invés disso fui andar pela
Paulista. Voltei para o albergue só o caco, e capotei.
Sexta, 22/08
Acorda! Bienal!
Acordei cedo, era umas 8h, pois precisava tomar banho,
tomar café e chegar cedo ao Pavilhão para poder olhar e andar por tudo. Para
chegar à Bienal parei na Portuguesa-Tietê, onde peguei o ônibus que levaria gratuitamente
para o local do evento. Não eram nem 10h quando cheguei e a fila para o
transporte gratuito já estava enorme! Enfim, esperei um pouco e logo chegou
outro ônibus. Na fila, um tiozinho vendia água por R$2, alegando que na Bienal
seria R$4. Acreditei nele e comprei. Finalmente, partimos eu e minha água para
a Bienal.
Cheguei e já fiquei louco. Eram livros e mais livros,
estandes e mais estandes! Saí andando por todos os lados, e quando percebi já
nem sabia onde estava haha Nesse dia eu estava sozinho, e estava esperando pela
chegada da Samantha, do Biblioteca Empoeirada, pelo Leo, do Um Leitor a Mais e
pelo Allison, do Garoto com os Livros. Enquanto eles não chegavam, continuei
andando, andando, andando... Até que quando deu umas 14h senti fome e fui
comer. PROMOÇÃO: SALGADO + REFRI, R$13. Gente, a fome passou na hora. Eu me
perguntei se estava lendo certo, e estava. Fazer o que né, era pagar ou morrer
de fome; paguei.
O Léo e o Allison me deram um bolo e não apareceram. Mentira,
foi em consequência de problemas técnicos hehe Mas consegui encontrar a linda
da Samantha! Foi assim:
Samantha estava lá, de boa, conversando com as amigas no
estande da Novo Conceito, até que eu chego do lado dela. Ela se vira e,
assustada, pergunta: “Você que é o Yago?” Sim gente, era eu (: É porque ela não
imaginava que eu era alto, rs. Enfim, grudei nela e ficamos por lá até umas
19:30h.
Ah, vale lembrar que algumas horas antes eu estava no
estande da Record e conversei com uma vendedora super simpática. Dando as
voltas com a Samantha na Bienal, encontrei com ela novamente, conversei e fomos
trocar marcadores. Inocentemente dei um marcador do Viagem Literária pra ela.
Ela olhou, bufou:
– Você é o Yago da Nanda?
(Nanda, eu sou seu. Exijo que tu pagues minhas contas, casa,
comida e roupa lavada).
– Sim, sou o Yago da Nanda [risos].
– Ah, porque não falou antes! Vem cá me dá um abraço
[abraço].
OK, andamos mais um pouco, fizemos compras na Intrínseca (livros
por R$9 e R$5! Teve gente que fez a festa, né Samantha? Haha), sentamos,
descansamos e seguimos pra casa, ou albergue, no meu caso.
Chegando ao albergue, vejo que tem uma pessoa nova no
nosso quarto, e adivinhe quem era? O Alexandre Nunes. Daí ele me falou que
tinha mais mil e setecentas pessoas que iriam à Bienal e estavam hospedadas lá
no albergue (exagerei, não era isso tudo, mas era muita gente). Pedimos pizza,
conversamos, comemos e fomos dormir.
Sábado, 23/08
Galera se prepara que esse dia foi movimentado. Acordei
bem cedo, pois antes de ir para a Bienal tinha que ir até Barra Funda buscar o
Rafael Fernandes, do Leituras Vivas. Chegando a Barra Funda:
WhatsApp
Yago: Cheguei
Rafa: Também
cheguei
Yago: Onde
você está?
Rafa: Socorro,
o que faço?
Yago: Cadê
você?
Rafa: Aqui
perto da escada
Yago: Tem
um milhão de escadas, qual delas?
Yago: Vem
pra área de transferência
Rafa: Onde
é?
Yago: Pergunta
pra alguém
Rafa: To
aqui no metrô, posso pegar?
Yago: Não,
me espera!
Rafa: Estou
perto de uma caixa preta
Yago: Também
estou aqui
Até que eu desci a escada e ele estava lá em baixo! Seguimos
em direção ao terminal Tietê, pois era de lá que iríamos a pé para Bienal,
porque a fila do ônibus estava imensa e queríamos chegar cedo pra pegar as
senhas pra sessão de autógrafos da Cassandra, Harlan, Lucinda e Kiera. Então
andamos, chegamos e choramos.
A fila estava absurdamente enorme. Estava tão extensa que
era medida em anos-luz. Ficamos quase duas horas na fila até os portões serem
abertos. Era muita gente, quase fomos triturados no meio das pessoas. Quando o
portão abriu, só via shadowhunters querendo matar shadowhunters, e várias
selecionadas correndo loucamente para tirar a senha da Kiera. Como não éramos
os 500 primeiros, e sabíamos que não iríamos conseguir senha pra Cassandra,
preferimos ir pegar a senha do Harlan e depois da Kiera. Mas só conseguimos do
Harlan e da Lucinda Riley.
Com as senhas em mãos, arriscamos andar pelos estandes e não deu certo. Estava impossível de andar lá dentro, de tanta gente. Quando conseguimos um lugar pra sentar, vimos que já era 11:30h, horário de autógrafo do Harlan. Corremos pra fila, que já estava grande. Mas antes disso, retiramos um Kit de Sobrevivência na Novo Conceito, que tinha água, pringles, tic tac e barrinha de ceral. Obrigado Novo Conceito, veio em ótima hora! Haha Ficamos quase duas horas na fila, e lá conhecemos vários leitores. Uma delas foi a Mariana. Obrigado por terem conversado com a gente na fila, era ótimo para passar o tempo. Caso vocês vejam esse post, deixem um comentário! (:
Depois, saímos à procura de pessoas que estariam na
Bienal, e encontramos vários vlogueiros e blogueiros.
Assistimos também ao bate-papo com a Lucinda, que é super
divertida e simpática. Ela respondeu várias perguntas dos fãs e falou também um
pouco sobre seu novo livro, As Sete Irmãs.
Por fim, fomos ao evento de blogueiros da Arqueiro, e lá
encontramos a Aione, do Minha Vida Literária \o/
Depois partimos pro albergue. Morrendo de fome, não agüentando
mais ficar em pé, cansados pra caramba! Pensamos em sair pra comer algo, mas
juntamos com o Alexandre e pedimos, novamente, pizza hehe
Domingo, 24/08
Domingo foi um dia, digamos triste, porque foi o dia de
arrumar as malas e vir embora. Deu tempo de ir rapidinho á Bienal, mas só
fiquei até umas 14h. Quero aproveitar esse espaço pra falar que o Rafael não tem coração gente. No domingo, eu fui com uma bolsa de quase vinte quilos pra Bienal, e vocês acreditam que ele não me esperava? Ia na frente, correndo, nem me ajudava a carregar. Eu tinha que ficar gritando "Rafael!", pra ele esperar e não se perder de mim #QueroDifamarMesmo haha Me despedi de todo mundo, agradeci pela companhia e pelos
momentos legais. Peguei o ônibus, e segui para o aeroporto. Voltei pra casa.
Então gente, essa foi minha viagem à Bienal. Foi minha
primeira de muitas. Valeu super a pena. A gente conhece pessoas muito legais, e
tem a oportunidade de interagir um pouco com os autores.
Não comprei muitos livros, pois as promoções não estavam tão
gritantes. Mas ganhei dois do Rafael, MUITO OBRIGADO! :D
Comprei Seis anos depois, Tempo é dinheiro, Os sofrimentos
do Jovem Werther e Eu sou Deus. Os outros dois ganhei!
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