Viaje com as séries #117 - The Night Shift
>> segunda-feira, 21 de julho de 2014
Apresentada a mim pela Camila Araújo, The Night Shift se
revelou uma série super gostosinha de acompanhar. Com personagens
piriguetáveis, histórias interessantes e muita ação, a produção que tem uma
temporada de estreia curtinha ganhou lugar na minha grade. Como o próprio nome
sugere, a série acompanha o turno da noite de um hospital, o San Antonio
Medical Center, no Texas.
Administrado por Michael Ragosa o hospital encara
dificuldades financeiras e é claro que ele é o vilão por tentar diminuir
custos, pelas cobranças e por tentar levar o pessoal na linha. No último
quesito ele não tem muito sucesso. O turno da noite é agitado e conta com
Jordan Alexander no comando (cargo recém-conquistado), além dos excelentes TC,
Topher e Drew. O grupo agora tem também o auxílio dos novatos Paul e Krista e
da psicóloga Landry.
Muitos dos médicos vieram do exército. TC tem uma bagagem
imensa salvando vidas na guerra e também uma carga enorme emocional. Ele e
Jordan eram um casal que acabou não dando certo, mas que ainda tem a química
perfeita. No trabalho eles formam uma dupla quase imbatível, que não mede
esforços quando o assunto é salvar vidas. Topher e Drew também são
ex-combatentes e cada um tem um passado de experiências dolorosas e problemas
no presente para lidar.
Até agora assisti cinco episódios, essa primeira temporada
tem apenas oito, e a cada episódio conhecemos um pouco mais do que os personagens
são capazes profissionalmente e sobre eles como pessoas. A parte boa é que a
série já está renovada para a segunda temporada, que terá 14 episódios.
A trama não é original, estamos cheios de séries
hospitalares/médicas à disposição, mas creio que esse fato de serem
ex-militares e de focar apenas no que ocorre no turno da noite seja um
diferencial positivo. Até aqui a série conseguiu me cativar e me faz querer
assistir mais e mais. Gosto dos personagens, de suas histórias e do que pode
ser explorado nelas. Espero que saibam
levar bem. A crítica dos EUA não foi muito boa com a série, comentaram que é
cheia de clichês, fraca criativamente, mas o trabalho deles é esmiuçar tudo e
notar todos os detalhes. Para mim está legal. Não chega a ser excelente, cinco
estrelas... Mas chega a quatro e me agradou. Então continuo assistindo e
recomendo que vocês assistam para avaliar se gostam ou não. Quem curte o estilo
vai gostar.