Viajando no Mundo das Capas #15: Branca como o leite, vermelha como o sangue
>> quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Vamos conferir mais capas das edições internacionais de
certo livro? O livro de hoje é Branca como o leite, vermelha como o sangue, que a
Nanda já resenhou
aqui no blog.
“Chega ao Brasil Branca como o leite, vermelha como o sangue, de Alessandro D’Avenia, o romance sobre o ano mais intenso na vida de um jovem, em que ele aprende a lidar com os próprios sentimentos e, consequentemente, com seu amadurecimento. Leo é um garoto de dezesseis anos como tantos: adora o papo com os amigos, o futebol, as corridas de motoneta, e vive em perfeita simbiose com seu iPod. As horas passadas na escola são uma tortura, e os professores, “uma espécie protegida que você espera ver definitivamente extinta”. Apesar de toda a rebeldia, ele tem um sonho que se chama Beatriz. E, quando descobre que ela está terrivelmente doente, Leo deverá escavar profundamente dentro de si, sangrar e renascer para a vida adulta que o espera. Um traço interessante na narrativa de D’Avenia é a técnica de utilizar cores para descrever os sentimentos e as sensações do menino Leo; por exemplo, o branco, sinônimo de solidão e silêncio: “O silêncio é branco. Na verdade, o branco é uma cor que não suporto: não tem limites. (...) Ou melhor, o branco não é sequer uma cor. Não é nada, é como o silêncio.” (p. 10) O leitor perceberá a transformação de um garoto com todas as características da juventude – rebelde, egoísta, egocêntrico – numa pessoa madura e responsável. Essa mudança começa a ser percebida quando Leo deixa de jogar o jogo decisivo do campeonato de futebol para cuidar de sua amiga doente. A convivência despertará nele o sentimento de cumplicidade e do verdadeiro amor, promoverá o debate do que é realmente o sonho e mostrará que, no crescimento emocional, é importante a presença de um orientador, um mentor.Branca como o leite, vermelha como o sangue não é apenas um romance de formação ou uma narrativa de um ano de escola: é um texto corajoso que, por meio do monólogo de Leo – ora descontraído e divertido, ora mais íntimo e atormentado –, conta o que acontece no momento em que, na vida de um adolescente, irrompem o sofrimento e o pesar, e o mundo dos adultos parece não ter nada a dizer.”
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Brasil, Andorra, Albânia: Gostei apenas das duas primeiras capas.
China, Bulgária, Alemanha: Não gostei da capa da China. E
não gostei da forma que foi escrito o título na capa da Bulgária.
Espanha, Holanda,
Eslovênia: A duas
primeiras são parecidas com a da Andorra e Bulgária.
Portugal, Itália, Hungria: Achei a capa de Portugal bem bonita. Não achei essa capa da Itália muito bonita.
Polônia, Turquia, Rússia:
É... A capa da Polônia é OK. Não gostei muito da capa da Turquia, eles podiam
ter trabalhado melhor nela.
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Bem, por hoje é isso. Qual capa vocês preferem?
Querem sugerir um livro para essa coluna? Clique aqui. Vejo vocês semana que vem :) Abraços.