Entrevista - Eddie Van Feu

>>  sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Eddie Van Feu tem uma longa experiência literária e quase tudo que escreve tem um pouco de seu conhecimento mágico, além de fantasia suas tramas são muito divertidas: “Eu acho que o humor é uma espécie de refinamento do espírito e deveria estar presente em tudo”.

Seu livro Lua das fadas apresenta um mundo mágico, personagens muito fofos e divertidos, mas também fala de amizade verdadeira, evolução e redenção. Sobre isso Eddie afirma “Eu espero sempre passar uma coisa positiva, um pouco de humor, um pouco de emoção e principalmente mensagens em que eu acredito.”

Nesta entrevista exclusiva ao Viagem Literária ela fala de sua longa experiência como autora, de seus futuros projetos e de sua vida de bruxa... exatamente, em uma das melhores entrevistas aqui no blog, você aprende até um ritual para fazer no dia das bruxas. Boa leitura!

Oi Eddie, obrigada por participar da entrevista no Viagem Literária. Para começar, fale um pouco sobre você e sua carreira como escritora. Queria saber também sobre o nome Eddie Van Feu, já que muitos leitores ficaram curiosos ou pensaram que era uma autora internacional. É um pseudônimo ou seu nome mesmo?
Eddie - Oi, Nanda e viajantes do blog Viagem Literária! Eu é que agradeço pela oportunidade! Escrevo há muito tempo e, sinceramente, não esperava uma recepção tão calorosa para uma autora nacional, pois sempre ouvi falar do preconceito existente no mercado editorial contra os escritores tupiniquins. Bom, pouca gente sabe da minha carreira ou vida, porque eu acabava não achando tão interessante pra contar, mas vejo hoje que pode servir de inspiração ou base pra muita gente. Então vamos lá!
Eu sempre quis escrever, mas eu vim de uma família classe média que morava num subúrbio, onde não tinha nem livrarias, nem bibliotecas. O Círculo do Livro era minha salvação! As pessoas diziam que eu não conseguiria ser escritora porque eu não conhecia ninguém, não vinha de família importante e era pobre. Eles também achavam que ser escritor era escrever novela pra Globo. Mas eu acreditei que talvez não conseguisse mesmo, então decidi que escreveria assim mesmo, e procurei uma profissão que me permitisse escrever, fosse lá o que fosse. Assim, fiz jornalismo, trabalhei na área, fui âncora de programas de televisão, fiz artigos e fotos de artistas no Projac, etc... Procurando emprego de assessoria de imprensa numa agência de modelos internacional, a Banana’s, que acabara de chegar no Brasil, não consegui o emprego, mas ganhei uma bolsa. Trabalhei por um tempo como modelo. Mas achava tudo muito chato. O que eu curtia mesmo era escrever! Tentei umas editoras, não tive sorte. Todas queriam que eu pagasse pra publicar e eu era dura! Mas eu tinha uma coisa especial! Eu tinha amigos! Todos duros, mas muito criativos e interessantes. Nos juntamos e fizemos um fanzine chamado Olha a Frente! Queríamos fazer revistas e história em quadrinhos e no sexto número do fanzine, começamos a procurar uma editora. Depois de algumas portas na cara, achamos a Escala, que nos recebeu muito bem. Ficamos e estamos lá até hoje. Alguns desistiram, pois a vida de escritor não é muito segura, e voaram por aí para terras mais normais. Alguns ficaram. Hoje, escrevemos mais livros que revistas, principalmente eu, que além da Wicca, também escrevo fantasias, livros esotéricos e faço traduções, não só pra Escala, mas também para a Larousse, Alto Astral, Pensamento e outras.
Quanto ao meu nome, ele é um apelido de infância. Como meu nome era comprido, uma amiga chamada Ana Clara (minha amiga até hoje, aliás) começou a me chamar de Eddie Van Halen, por causa do guitarrista e porque era uma americanização do meu primeiro nome. Quando fui assinar como modelo, eu precisava de um nome artístico. Depois de várias opções, percebi que ia acabar esquecendo se não fosse um nome que eu já conhecesse. Então só substituí o Halen pelo meu sobrenome verdadeiro, Feu, que é fogo em francês. Não foi a intenção parecer uma autora estrangeira, mas que as pessoas lembrassem do meu nome, então ele tinha que ser menor. No final, ele acabou me beneficiando, pois como havia um preconceito contra o autor nacional, eu acabei vendendo muito bem e todo mundo achava que eu era estrangeira. Quando descobriam que eu era da terrinha, já tinham lido e gostado!

Sua carreira de escritora começou bem antes de Lua das fadas. Você tem mais de 150 livros escritos como as revistas da série Wicca. Fale um pouco sobre seus outros livros e como começou seu interesse por magia?
Eddie - Na verdade, eu comecei com humor, com a Olha A Frente!, que brincava com a cultura pop. Era uma revista totalmente esquizofrênica, durou até o número seis, eu acho. Enquanto isso, eu estava numa neura maluca de desenhar anjos e fadas. Saí desenhando e um dia pesquei o Hercílio no corredor da Escala e perguntei se podia escrever uma revistinha de anjos. Ele não entendeu bem o que era, mas mandou fazer assim mesmo. Só que eu não tinha computador, não podia entregar pronto. Então ele me disse pra entregar tudo em separado que eles diagramavam e me pagariam o integral até eu poder fazer sozinha. Então eu ia pra casa da Ana Clara (aquela que te falei) às sete da manhã pra usar o computador dela. Um dia, tinha uma galerinha dormindo no quarto do computador porque tinham vindo de uma festa. Acordei e expulsei todo mundo. Abusada, né? Com o dinheiro do primeiro, comprei um computador em Miami que chegou pela Fedex disfarçado de refresqueira pra fugir do imposto. A partir daí, não parei mais! Usei os desenhos que fazia pra ilustrar meus primeiros livros. Depois, passei a escrever mais e pagava ilustradores para ilustrar, já que eu não era muito boa nisso. Quanto à magia, eu a estudo e pratico desde criança, então foi um caminho natural escrever sobre isso. Eu só não imaginava que seria algo que as pessoas tivessem interesse! Que bom que tiveram! Praticamente, tudo o que eu escrevo tem um pouco do meu conhecimento mágico, pois acho importante a pesquisa para se escrever alguma coisa. Não gosto quando leio algo totalmente inventado, mas sem coerência nenhuma com o que é largamente conhecido na magia ou em alguma mitologia. Sei lá, me parece preguiça, saca? Pelo que me lembro, apenas dois trabalhos meus na linha de ficção não tinham nenhum conteúdo mágico: “Sequestro”, uma pulp encomendada pela Escala, e “Pedras no Lago”, um conto encomendado pela Tarja Editorial para o livro Histórias do Tarô.

Lua das Fadas tem um enredo jovem e muito divertido. Como surgiu a ideia do livro e deste mundo tão mágico?
Eddie - Alguns livros meio que chegam prontos pra mim e Lua das Fadas é um caso que beira o bizarro. A Escala me encomendou uma série de livros de fantasia. Segundo meu editor Sandro, “algo que tivesse fadas, ou anjos, ou vampiros, num outro mundo, mas que tivesse uma ligação com esse, algo assim”. Eu tinha livros encaminhados, mas nenhum deles se encaixava no tamanho que eles queriam.  Fui dormir pensando no que ia escrever e por vários dias apenas cenas das histórias que já existiam na minha cabeça me vinham. Até que um dia tive uma noite de insônia. Acho. Não tenho mais certeza. Só sei que vi as cenas como num filme. No dia seguinte comecei a escrever e as palavras fluíam como água. Em três semanas, o livro estava pronto. Recentemente tive a mesma experiência, com cenas de um Lua das Fadas 2. Então, já viu, né? Ano que vem, voltamos ao universo de Bianca e Zac. A ideia do universo eu já tinha porque sempre estudei o mundo dos elementais e adorei usar os seres que eu já conhecia de livros numa história. Na verdade, há muito pouco de criação nesse universo, porque, para mim, ele realmente existe e qualquer um que tenha tido contato com ele vai reconhecê-lo. Tudo que fiz foi descrever. Já os personagens, eu usei uma técnica básica. Me inspirei em alguém. A Bianca eu tentei basear em alunas adolescentes que conheço, mas a verdade é que não convivo o bastante com elas e acabei baseando-a na minha própria adolescência. Já o Zac eu me inspirei no Zac Efron, e saí vendo filmes com ele. O anjo então me chegou daquele jeito!

Em Lua das fadas você explora o conceito de redenção e de evolução, entre outros. Um grande exemplo foi o do anjo Zac. Você acredita que o livro consiga passar esta e outras lições para o público juvenil?
Eddie - Eu gosto da ideia de passar alguma coisa para as pessoas. O interessante é que nunca foquei um público em especial. Geralmente, tudo o que eu escrevo pega um público jovem, mas não é exatamente a intenção. No final, todo mundo acaba lendo (como a Vozinha!). Eu espero sempre passar uma coisa positiva, um pouco de humor, um pouco de emoção e principalmente mensagens em que eu acredito. Além dessa de que todo mundo pode evoluir, é só querer, eu também tentei passar a realidade de um mundo paralelo, o poder da amizade, aprender a perder e deixar partir, e confiar um pouco mais. Acredito que há outras mensagens que nem eu percebi e que, mesmo que inconscientemente, elas passem para as pessoas que lêem. Espero que não só essa, mas outras histórias minhas, sempre possam tornar a vida de alguém mais rica. Se eu conseguir isso, não preciso ser um best seller. Já tô feliz!

Lua das fadas e O portal têm enredos bem diferentes, mas alguns personagens estão presentes nos dois livros. Os fãs podem esperar outro livro no mundo das fadas ou com algum personagem já conhecido?
Eddie - Eu queria render uma homenagem a esses personagens do Portal de que gosto tanto e acabou dando nisso. Como já disse, já “downloadei” o Lua das Fadas 2, e nele, todos os personagens estão presentes, tanto do Portal quanto de Lua das Fadas. Eu me apaixonei por essa história e adoraria voltar a este universo. Espero que os leitores também! Como estou com livros atrasados, como Lua Carmesim, a continuação de Alcateia, Crônicas de Leemyar, uma fantasia no mesmo estilo de Lua das Fadas, e Uma Guerra de Luz e Sombras, uma fantasia mais adulta e mais densa, a continuação de Lua das Fadas fica pro ano que vem, sem falta!

Tanto Lua das fadas quanto O portal trazem uma narrativa muito divertida e com referências modernas. A veia humorística sempre está presente em seus livros de ficção?
Eddie - Eu acho que o humor é uma espécie de refinamento do espírito e deveria estar presente em tudo. Muitas vezes, vejo um filme e no final eu percebo que faltou alguma coisa... Foi humor! Tive a sorte de ter sempre sido cercada de pessoas muito bem humoradas, tanto na família quanto entre amigos. Então, acho que acabou sendo uma tendência natural minha ir para o humor. Estou trabalhando em um livro chamado Uma Guerra de Luz e Sombras e é uma fantasia mais adulta e pesada. Mesmo assim, já me peguei gargalhando enquanto escrevia certas cenas, as mesmas que os leitores críticos adoraram. Sim, o humor sempre esteve presente e sempre estará. Porém, percebo que não há muito humor nos livros de ficção atuais. Isso chegou a preocupar Renato Rodrigues (meu marido e também autor) e eu, pois nossos livros geralmente fazem rir. Será que estamos na contramão? Será que nossos livros serão bem aceitos? No final, não havia muito o que fazer, já que é assim que a gente escreve.

Vi alguma referências a você na Internet como “bruxa e escritora”, como é viver um pouco do que só vemos nos livros de fantasia na vida real?
Eddie -  CARA! Nem te conto!!! É muito doido! Já participei de exorcismos, já vi fantasmas, já lutei contra gárgulas, já liderei um exército no umbral, falo e vôo com dragões o tempo todo. E tudo isso de verdade!!!! É uma vida que eu encaro como normal, até encontrar uma pessoa fora desse mundo e aí percebo como tenho sorte. Não cogito uma vida sem magia, e por isso tudo o que escrevo é muito honesto, muito pessoal e talvez por isso as pessoas gostem. Escrevo o que vivo e acredito.
Renato uma vez se perguntou quando foi que ele começou achar normal lidar com fantasmas, criaturas umbralinas, dragões, fadas e anjos. Ele não é bruxo, mas acabou aprendendo muita coisa por tabela. Acredito que toda essa minha experiência foi e é muito enriquecedora, pois sempre tenho algo a aprender, e, consequentemente, algo a ensinar.

Esta pergunta é para a Eddie bruxa rs. Como o dia 31 de outubro está chegando, fale para nós um pouco sobre a importância da data para as wiccas. Tem algum ritual para ensinar para gente? =]
Eddie - Nós aproveitamos certos momentos em que portais estão abertos, permitindo uma maior e mais fácil interação com outros planos. O Samhain, ou Halloween, comemorado em 31 de outubro, é usado para fechar um ciclo, conectar com os antepassados e fazer um ritual de abertura de novas fases e ciclos. Nem todo mundo comemora o Samhain dia 31 aqui no Brasil, pois algumas pessoas adaptam as datas. Eu fiz experiências por alguns anos e percebi que os portais se abrem de qualquer maneira e você apenas escolhe como quer aproveitar isso. No meu caso, eu uso as duas rodas, a Roda Sul e a Roda Norte. Uso a Roda Sul (as datas do Hemisfério Sul) quando são baseadas em estações. Uso a Roda Norte (as datas do Hermisfério Norte) quando não são, que é o caso do Samhain, que também já está no inconsciente coletivo, pois na mesma época temos Finados, Véspera de Todos os Santos e Dia dos Mortos. Eu gosto de fazer banquetes rituais em um momento tão importante, com bolos, pães, sucos e frutas, especialmente maçãs. Acenda uma vela preta ou violeta, representando tudo o que você não quer mais, e uma vela branca em seguida, representando tudo o que você deseja nesse próximo ciclo. Ofereça os alimentos para seus mentores e guardiões e peça-lhes para se juntar a você nessa comemoração. Pode fazer esse ritual sozinho ou separado, geralmente de noite. Coloque música inspiradora e converse com os espíritos que estiverem presentes. Sempre faço e é uma delícia!

Lua das fadas tem uma história incrível, muito bem escrita, divertida e bem amarrada. Personagens deliciosos e tudo que um livro juvenil tem de ser. Como está sendo o retorno dos leitores de Lua das fadas? Você pretende lançar outros livros para o público jovem?
Eddie - Eu me espantei muito em ter, não só com Lua das Fadas, mas com a própria Wicca, um público tão jovem, e fiquei muito feliz! Como disse, não costumo focar um público específico. Eu acredito que um trabalho deve ser bom pra todo mundo. É como ver um desenho animado. Ele tem que agradar adultos e crianças, pois uma boa história agrada a todos. Espero sempre poder escrever boas histórias, não só para os jovens, mas para todos. Histórias que divirtam e emocionem, e que principalmente inspirem! Pra quem gosta do que eu escrevo, já avisei que não tem perigo de ficar sem nada. Amo tanto escrever que o faria até nos últimos minutos de vida na Terra! Como disse, estou no momento com alguns trabalhos em finalização, sendo três deles fantasias. Uma Guerra de Luz e Sombras (tem um blog: umaguerradeluzesombras.blogspot.com) é minha obra mais complexa, acho. Terá cerca de 700 páginas e estou apenas revisando antes de apresentar para uma editora que está interessada, mas não tem nada certo ainda. Alcateia – Lua Carmesim é a continuação de Alcateia – Prateada, que eu amo de paixão. Começou como quadrinho e virou livro. O blog da série é http://alcateiablog.blogspot.com. Este sai ano que vem. E o que está mais perto de ser publicado, pois entrego em algumas semanas para a Escala/Larousse é o Crônicas de Leemyar, uma história de fantasia com guerreiros, elfos, magia, druidas e necromantes psicóticos. Esta também já foi quadrinho, desenhado por mim, numa época distante e remota. Fora isso, a galera pode me acompanhar nos blogs e no facebook, além das revistas, anuários e Wiccas! A Wicca está no número 62.

Um breve bate-papo:

Quando escrevo, me sinto em casa
O que me inspira: dias de chuva e filmes B. Sei que sempre posso fazer melhor.  
No meu tempo livre: gosto de estar com meu marido, meus cachorros, meus amigos e comigo mesma, lendo um bom livro ou vendo um bom filme.  
Estou lendo: Beijo das Sombras. Não tô gostando muito não, mas foi a Carolina Mylius que me deu e se eu não ler ela vai me bater.
Meu livro de cabeceira é: nunca entendi bem esse conceito. Mas se for um livro ao qual eu sempre volto, é o Formulário de Alta Magia de Pierre Vicent Piobb. Se for meu livro favorito é Belas Maldições, de Neil Gaiman.
Sou fã de Neil Gaiman e Zac Efron!
Não gosto de gente com muito ego e pouco conteúdo.
Meu maior sonho é poder escrever com um pouco mais de calma, ter mais tempo pra aproveitar tudo, aproveitar mais o momento. Gosto de estar com os leitores, de viajar, de escrever, de fazer o que faço e ser o que sou. Só queria fazer isso um pouquinho mais devagar. Só um pouquinho!
Não viveria sem escrever.
Estou a procura de um bom agente.
Um livro nacional que eu li e gostei: Dragões de Titânia, de Renato Rodrigues.
Meu personagem preferido é Zac, por nos lembrar que sempre podemos ser mais do que somos.
Lua das fadas é para mim aquele lugarzinho especial onde você sempre se sente feliz de uma maneira quase utópica, mas ainda assim, real.
Uma frase “Ninguém jamais sabe a verdade de fato. Então, na dúvida, sê sábio: fique sempre com o lado mais luminoso da dúvida.”

Eddie quero agradecer novamente pela entrevista e pela oportunidade de conhecer um pouco mais sobre você e de ler Lua das fadas e O portal, adorei ambos. Quer deixar alguma mensagem aos leitores do blog?
Eddie - Foi pra mim um prazer e uma honra! Espero ter ajudado, especialmente àqueles que desejam escrever e não sabem como começar. Gostaria de dizer uma coisa para os leitores do Viagem. Nunca desistam dos seus sonhos. Tá, eu sei que é clichê e que qualquer Sessão da Tarde diz isso, mas gostaria que você ouvisse dessa vez. O mundo vai exigir sempre alguma coisa de você. Às vezes, você poderá cumprir. Outras vezes, será demais pra você. Tente equilibrar as coisas. E o equilíbrio ficará mais fácil se você se sentir feliz e realizado, e isso só vai acontecer se você realizar seus sonhos. Persiga, insista e lute. Ou achamos um caminho ou fazemos um. No final, você verá que valeu a pena!

Espero que vocês possam me acompanhar! Sempre gostei de boa companhia! Obrigada, Nanda! Beijos mil pra Vozinha e pra ti! E aí vão meus contatos:
Eddie Van Feu
Twitter: @Eddievanfeu
Skoob: http://www.skoob.com.br/usuario/331089-eddie

Nossos blogs e sites:
luadasfadasolivro.blogspot.com

Para comprar meus livros:
Tel.: (21)3872-4971

Eddie Van Feu é a autora nacional do mês de outubro no Viagem Literária. Se você ainda não conhece o trabalho da autora confira a resenha de Lua das Fadas, de O portal e participe da promoção que fica no ar até dia 29.10.2011 e concorra a 1 exemplar de Lua das Fadas e a 3 exemplares de O portal que fica no ar até dia 12 de novembro.

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