Viagem Literária: Sobrevivência Mortal

ROBB, J. D. Sobrevivência Mortal. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013. 518p. (Mortal, v.20). Título original: Survivor in death.

"- Eu nem sabia o quanto eu estaria desequilibrado a essa autora do campeonato, mas aqui está você, pronta para me equilibrar. - Ele tomou as mãos dela e as beijou. - Quero ter filhos com você, Eve.

O som gutural que ela emitiu provocou nele um sorriso rápido e descontraído.

- Não precisa fazer essa cara de pânico, querida. Não estou falando hoje, nem amanhã, nem daqui a nove meses." p. 370

Eu não tenho estrutura para Eve grávida (mesmo não estando nem perto de isso acontecer kkk)! E é com isso em mente que concluí o vigésimo livro da série Mortal! ~~Que eu esteja viva até a série terminar, amém~~. Eu demoro para ler, depois demoro para postar porque ficam várias resenhas aqui no rascunho do blog esperando, uma loucura. Mas depois de 20 livros, eu continuo amando esta série ainda mais! Se isso não convence vocês a começar... não sei o que mais posso dizer hahaha. Confiram o que achei de Sobrevivência mortal da J. D. Robb.

A resenha não contém spoilers sobre desdobramentos dos livros anteriores, mas fala sobre a vida pessoal dos personagens.

Outono de 2059. Eve Dallas, tenente do Departamento de Homicídios da Polícia de Nova York, já viu todo o tipo de tragédia e horror que o ser humano pode causar. Ela tem seus próprios traumas e sabe muito bem como a vida de alguém pode ser destruída. Mas ela raramente vira algo tão triste e tão revoltante como em seu novo caso.

Eve é chamada com urgência para uma casa onde aconteceu uma chacina, uma família inteira assassinada enquanto dormia. No andar debaixo, ela encontra Inga, a empregada doméstica. No segundo andar ela se depara com o casal Swisher. O marido Grant, 40, e a esposa, Keelie, com apenas 38 anos. E ela ainda nem chegou na parte mais difícil... Coyle Swisher, tinha apenas 12 anos. No próximo quarto uma menina, de apenas 9 anos, com lindos cabelos loiros, agora encharcados de sangue. Todos tiveram a garganta cortada enquanto dormiam.

Ao começar a analisar a cena, Eve logo descobre que o policial que atendeu a cena cometeu um erro. A menininha na cama era Linnie Dyson, 9 anos, e a filha do casal, Nixie Swisher estava desaparecida.

"Esperava encontrar o corpo ensanguentado de uma menininha morta.

Em vez disso, viu o contorno trêmulo de uma menina viva.

Havia sangue em suas mãos, em sua camisola de dormir e também no rosto.

Por um instante, um momento terrível, Eve fitou a criança e viu a si mesma." p.19

Agora a missão de Eve e de sua parceira, Peabody, além de encontrar e prender os culpados, é proteger uma criança de todas as maneiras. Afinal, alguém queria exterminar a família toda, e provavelmente, voltarão para concluir o serviço. Ela passa por cima da agência de proteção infantil e leva a criança para sua própria casa. Apesar de sua total falta de conhecimento, e de jeito, para cuidar de uma criança, ela sabe que pode contar com seu marido, Roarke, e com o mordomo Summerset para ajudar. E nenhum lugar é tão protegido quanto a mansão de Roarke.

Logo a equipe está toda concentrada na mansão, eles descobrem que procuram uma dupla de homens ou mais pessoas, implacáveis e letais. Eles invadiram uma casa bem protegida, com um sistema de alarme muito bom e conseguiram fazer isso em poucos minutos. Baxter e Trueheart são designados para ficar lá e proteger Nixie. McNab e Feeney acampam por lá junto com Roarke para as pesquisas.

Eles são perigosos e Eve corre contra o tempo para salvar a vida de uma criança. Enquanto isso, ela e Roarke lutam contra seus próprios demônios do passado.

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Uau, que livro excelente! Chegamos ao vigésimo volume e a série continua impecável. Eu até queria que o tempo passasse mais rápido (cada livro acontece em média com um salto temporal de apenas 2 meses, alguns menos, 20 livros e não se passaram nem 2 anos direito), mas já me conformei que será assim até o final.

Eu amei a parte investigativa deste volume, bem pesada e muito dramática. Todos os livros envolvem um ou vários assassinatos e todos são bem fortes, mas quando se trata de crianças, tudo fica muito mais pesado e mais triste. O caso todo foi muito bem construído, os inimigos eram inteligentes, tinham poder, dinheiro e nenhum escrúpulo. Adorei o fato de Nixie ter sido levada para a casa deles, Eve tentando interagir com uma criança rendeu momentos mais leves e divertidos. E as eternas brigas dela e de Summerset sempre me divertem.

Amo Eve e Roarke juntos, já falei inúmeras vezes que estão entre meus casais preferidos da literatura. Este volume teve menos romance, apenas uma ou 2 cenas hots, o foco foi realmente na investigação e em outros personagens. E eu gostei muito de como tudo evoluiu, adoro o quanto todos os personagens secundários são importantes e alguns ganham destaque a cada livro.

O final, primeiro eu quase tive um infarto com algo que aconteceu, devorei até terminar. E estava tudo perfeito até quase 95% do livro... e aí de repente, o final foi tão corrido que me irritou. E não fui ruim, não amei menos, eu só esperava mais do confronto final. Os bandidos super fodas, assustadores mesmo, ai tudo se resolve em sei lá, 4 páginas! Que raiva! As vezes fica fácil demais até para ela que é super fodona kk.

Apesar disso, eu amei, um dos meus favoritos da série! E sigo empolgada para o próximo que sei lá quando vou conseguir ler... a série é infinita, mas eu amo assim mesmo. Leiam!

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Série Mortal

In: http://www.jdrobb.com