Quando a bela domou a fera - Eloisa James
>> segunda-feira, 4 de setembro de 2017
JAMES, Eloisa. Quando a bela domou a fera. São Paulo: Editora Arqueiro, 2017. 320p. (Fairy Tales Series, v.2). Título original: When Beauty tamed the Beast.
“Ele estava perdendo a cabeça, sentado ali, olhando nos olhos dela.
Uma retirada estratégica era necessária. Afinal, ele não tinha nenhuma intenção de se casar. Nunca.” p.82
Na série de romances de época Fairy Tales a americana Eloisa James utiliza de vários contos de fadas conhecidos por todos, para inspirar suas histórias. Os livros aparentemente são todos independentes, e o primeiro lançado aqui, é uma releitura de A bela e a fera, meu conto de fadas favorito. Confiram o que achei da história em Quando a bela domou a fera.
Linnet Berry Thrynne era sem dúvida a mais bela da temporada. Dona de uma beleza perfeita e um corpo escultural. Seu charme era herança da mãe já falecida, que seduzira muitos homens enquanto o pai continuava apaixonado. Inteligente e divertida, ela era a promessa da temporada. Até que um escândalo nos salões da aristocracia, destrói tudo. Acusada de ter se deitado com um príncipe, e estar esperando um filho dele, quando tudo o que ela fez foi beijá-lo, deixa Linnet arrasada e muito mal falada.
Seu pai, querendo resolver a situação, concorda em enviá-la ao País de Gales, para casá-la com um conde. O conde em questão é Piers Yelverton, o Conde de Marchant. Ele vive isolado em um castelo, atendendo aos seus muitos pacientes e treinando outros médicos. Essa é a última tentativa do pai de se aproximar do filho, e claro, de conseguir casá-lo. Piers sofreu um acidente e sofre de uma dor terrível na perna. Além de ser considerado inválido, todos acham que houve outras consequências.
Quando os dois se conhecem, acabam se surpreendendo. Ele encontra uma mulher linda, inteligente e divertida. E ela precisa se segurar, para não acabar se apaixonando por alguém tão frio e teimoso quanto o conde.
Linnet Berry Thrynne era sem dúvida a mais bela da temporada. Dona de uma beleza perfeita e um corpo escultural. Seu charme era herança da mãe já falecida, que seduzira muitos homens enquanto o pai continuava apaixonado. Inteligente e divertida, ela era a promessa da temporada. Até que um escândalo nos salões da aristocracia, destrói tudo. Acusada de ter se deitado com um príncipe, e estar esperando um filho dele, quando tudo o que ela fez foi beijá-lo, deixa Linnet arrasada e muito mal falada.
Seu pai, querendo resolver a situação, concorda em enviá-la ao País de Gales, para casá-la com um conde. O conde em questão é Piers Yelverton, o Conde de Marchant. Ele vive isolado em um castelo, atendendo aos seus muitos pacientes e treinando outros médicos. Essa é a última tentativa do pai de se aproximar do filho, e claro, de conseguir casá-lo. Piers sofreu um acidente e sofre de uma dor terrível na perna. Além de ser considerado inválido, todos acham que houve outras consequências.
Quando os dois se conhecem, acabam se surpreendendo. Ele encontra uma mulher linda, inteligente e divertida. E ela precisa se segurar, para não acabar se apaixonando por alguém tão frio e teimoso quanto o conde.
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Narrativa ágil, diálogos sarcásticos e cenas divertidas, no início parecia mais um chick-lit do que um romance de época. Até porque as confusões, diálogos e decisões não se parecem em nada com o comportamento da aristocracia da época. Eu estranhei algumas coisas na narrativa, mas no geral me diverti muito lendo. Os personagens são ótimos, impossível não torcer para que tudo dê certo. Os personagens secundários também são bem explorados, os pais de Piers, os pacientes do hospital, todos têm importância na história.
Linnet e Piers formam um casal bem improvável. Ela aparentemente uma mocinha linda e tola, ele um homem incontrolável. Juntos eles são divertidos, garantem diálogos excelentes e muita confusão. Da metade em diante, não me empolguei tanto com a história. O fato deles dizerem que só “estavam se divertindo” e dele nunca pensar em se casar com ela me incomodou um pouco, ele era teimoso como uma mula. Além do excesso de cenas de sexo, o que sempre me incomoda. Só que no final tem uma reviravolta que consertou tudo e me deixou de queixo caído. Foi tudo muito fofo na parte final.
Uma coisa que me desgostou em Linnet era o tanto que a moça era metida. Tudo bem que naquela época o que contava eram os atributos de beleza. Mas ela mesmo se elogia o tempo todo, lembrando o quanto é bonita e desejável, o quanto pode seduzir um homem rapidamente e tal. Ela é obrigada a melhorar no final, mas me irritou algumas vezes. Por outro lado, temos Piers. Um homem interessante, muito inteligente, sarcástico, médico, mancando de uma perna com sua bengala e dores horríveis, tentando fazer exercícios para evitar mais uma ampola de remédio. Lembra alguém? Acertou quem pensou no inesquecível Dr. House. Eu lembrei dele durante o livro, mas não esperava que no final, a autora fosse contar que o personagem fora realmente a sua inspiração. Não tem como não gostar dele e sorrir com suas grosserias e tiradas em todo mundo.
Outra coisa que não gostei muito, foi do excesso de palavrões, principalmente durante as cenas sexuais. Não curto muito e para mim acaba completamente com o romantismo que deveria existir na cena. O que é apenas uma questão de gosto.
Enfim, achei bonitinho e bem escrito, divertido e adorei o final. Eu só esperava mais, porque todo mundo fala maravilhas e o livro tem uma avaliação bem alta no Skoob. Quem leu me conte o que achou, leiam!
Linnet e Piers formam um casal bem improvável. Ela aparentemente uma mocinha linda e tola, ele um homem incontrolável. Juntos eles são divertidos, garantem diálogos excelentes e muita confusão. Da metade em diante, não me empolguei tanto com a história. O fato deles dizerem que só “estavam se divertindo” e dele nunca pensar em se casar com ela me incomodou um pouco, ele era teimoso como uma mula. Além do excesso de cenas de sexo, o que sempre me incomoda. Só que no final tem uma reviravolta que consertou tudo e me deixou de queixo caído. Foi tudo muito fofo na parte final.
Uma coisa que me desgostou em Linnet era o tanto que a moça era metida. Tudo bem que naquela época o que contava eram os atributos de beleza. Mas ela mesmo se elogia o tempo todo, lembrando o quanto é bonita e desejável, o quanto pode seduzir um homem rapidamente e tal. Ela é obrigada a melhorar no final, mas me irritou algumas vezes. Por outro lado, temos Piers. Um homem interessante, muito inteligente, sarcástico, médico, mancando de uma perna com sua bengala e dores horríveis, tentando fazer exercícios para evitar mais uma ampola de remédio. Lembra alguém? Acertou quem pensou no inesquecível Dr. House. Eu lembrei dele durante o livro, mas não esperava que no final, a autora fosse contar que o personagem fora realmente a sua inspiração. Não tem como não gostar dele e sorrir com suas grosserias e tiradas em todo mundo.
Outra coisa que não gostei muito, foi do excesso de palavrões, principalmente durante as cenas sexuais. Não curto muito e para mim acaba completamente com o romantismo que deveria existir na cena. O que é apenas uma questão de gosto.
Enfim, achei bonitinho e bem escrito, divertido e adorei o final. Eu só esperava mais, porque todo mundo fala maravilhas e o livro tem uma avaliação bem alta no Skoob. Quem leu me conte o que achou, leiam!
Série Fairy Tales da Eloisa James:
- Um beijo à meia-noite (A kiss at midnight)
- Quando a bela domou a fera (When Beauty tamed the Beast)
- The duke is mine (não lançado no Brasil)
- A duquesa feia (The ugly Duchess)
- A torre do amor (Once upon a tower).