Viaje com as séries #93 - Intelligence
>> segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Desde que descobri que Josh Holloway voltaria para as telinhas fiquei empolgada. Tudo
bem que ele é lindo, piriguetável, charmoso, mas também é um ótimo ator e eu
realmente queria poder vê-lo atuando novamente (e aquele sorrisinho cafajeste).
Josh está longe de ser apenas um rosto bonitão, já em Lost comprovou que suas habilidades de atuação são ótimas e a
de conquistar o público, então, imensas. Lá ele era um canastrão, do lado
oposto da lei e com uma personalidade diferente de seu atual papel: Gabriel.
Intelligence mistura
drama, ação, ficção científica, aventura, espionagem, pitadas de comédia e é
também considerado cyberpunk (gênero pós-moderno da ficção científica conhecido
por seu foco em "alta tecnologia e baixa vida”). Na série, Gabriel era um Delta
Force, nível um, que esteve cinco vezes no Iraque e no Afeganistão, considerado
um herói. Agora, com um chip implantado em seu cérebro, Gabriel tem uma rede de
informações conectada a ele, transformado-o na criação mais valiosa que o país
já desenvolveu. Um super computador com um coração. Por conta do microchip ele
é capaz de acessar sistemas de informação, internet, telefone e satélite, além
de rackear qualquer tipo de dado, tudo para proteger o país das ameaças. Mas o
personagem não é perfeito, não mesmo. Nas palavras de sua “chefe”, Gabriel é
impossível, imprevisível e insubordinado. Ah, e era para ser secreto…
No episódio piloto, tão logo a informação sobre Gabriel
vaza, as consequências terríveis aparecem. O criador do chip, Dr. Shenendoah
Cassidy, foi sequestrado, junto com um segundo chip que o governo não sabia que
existia, e um agente de alto escalão chinês o obriga a criar outro humano
poderoso. A vida de Gabriel também corre risco e a agente do serviço secreto
Riley Neal é designada para protegê-lo. Tudo ocorre sob a supervisão da
diretora Lillian Strand, que conhece Gabriel completamente.
Gabriel tem capacidades incríveis, mas ainda pensa como um
humano, que é sua vantagem, mas não deixa de ser uma pedra no sapato também, já
que os problemas pessoais possuem grande peso em sua vida. Ele foi casado com
Amelia Hayes, uma agente da CIA infiltrada na Lashkar, que foi acusada de ser
cúmplice de um ataque, de ter mudado de lado. Um incêndio nesse ataque custou a
vida dela, pelo menos é o que muita gente afirma. Mas Gabriel não acredita em
nada disso e quer descobrir a verdade por trás dessas histórias. E um de seus
apoios pode vir de onde ele menos espera, sua “babá” Riley.
A série foi criada por Michael Seitzman, que atua como
produtor executivo, juntamente com Tripp Vinson e Barry Schindel, pela ABC
Studios e CBS Television Studios. O livro Phoenix Island, ainda não
publicado e de autoria de John Dixon, é creditado como material de origem, mas
o conceito ao longo dos roteiros, os episódios mudaram de direção.
Minha primeira impressão foi bastante positiva. O piloto
teve adrenalina e mostrou a direção que a série quer tomar, além de muitas
imagens de Josh e até aquele sorrisinho que comentei no início. Também
desenrolou um dos problemas que Gabriel deve ter que dar conta na continuidade
da temporada, o outro chip foi implantado com sucesso em uma humana com
condições especiais como Gabriel, só não sei o motivo de o povo apenas prender
o chinês do mal e não revistar toda a estrura do lugar, já que me pareceu que
ela estava onde foi mostrada pela última vez quando abriu os olhos. Enfim, o
saldo foi bom e, como sou mega boazinha, dei 9,5 estrelinhas para o episódio.
Além de Josh, outros dois rostinhos conhecidos podem ser vistos na série: Meghan Ory, a Ruby, de Once Upon a Time e Marg Helgenberg, de CSI.
Aparentemente, não foi apenas a mim que a série ganhou, de
acordo com o Box
de Séries, apesar de ter sido beneficiada pelo horário (logo após NCIS,
com impressionantes 20,84 milhões de espectadores, o melhor da semana) Intelligence estreia
com status de veterana: 1649 milhões de espectadores e 2,4 pontos de rating.
Nada mal.
Já saíram mais dois episódios, mas eu ainda não consegui conferir (falta tempo!!). Pretendo assistir ainda hoje, espero que o senhor tempo colabore. Estou bastante empolgada e acho que a série tem capacidade de se garantir na grade da emissora. Tomara que a audiência permaneça boa.
PS: O post foi originalmente publicado no meu blog. ;)