Viaje com as séries #91 – Reign
>> segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Olá, pessoal! Hoje minha rotina volta ao normal. Fim das
férias, do descanso, das muitas horas vagas. Tinha uma meta de séries para
assistir e não cheguei a completar metade delas (eu acho), passou muito rápido.
Mas uma das que consegui conferir ganhou meu coração: Reign.
O enredo é muito interessante, uma adaptação da vida de Mary
Stuart, a rainha da Escócia, que teve seu noivado acertado com o príncipe da
França desde que era uma criança. Sua vida é valiosa e corre perigo, sua
aliança com a França ameaça outros países e por isso sua vida sempre esteve em
risco. A série foca no período em que Mary vive na França, após uma tentativa
de assassinato cometida no convento em que vivia.
Agora crescida, Mary reencontra Francis, seu prometido, e se
encanta com a personalidade e a beleza do menino que corria com ela por todos
os cantos do castelo. Francis não é mais um garotinho e também se surpreende
quando vê Mary, aquela paixonite que tinham quando crianças reacende, mas ter
um final feliz nunca é tão fácil.
Mary é uma protagonista de garra, uma rainha forte, geniosa,
que luta pelo melhor para seu povo. Quando percebe que seu casamento só
acontecerá quando for melhor e conveniente para a França, arregaça as mangas
para ter do Rei Henry II tudo o que lhe fora prometido. Mary é doce, gentil,
atenciosa com os menos favorecidos, não se custa a subir em uma árvore, gosta
de dançar, vestir belos vestidos, ter a atenção do homem que é apaixonada, mas
carrega nos ombros o peso de ser uma rainha, responsável por toda uma nação.
Francis, por sua vez, também tem seu lado doce, romântico,
mas não há como negar que tem um passado um pouco sujo, ele é bem “pegador”,
digamos assim. Aliás, podemos dizer que herdou isso do pai, que é o maior safadão. Tem mulheres se jogando para ele em todos os cantos, afinal, piriguetes
existem desde sempre. Até um amor antigo aparece para colocar lenha na fogueira
desta relação nada simples entre Francis e Mary, que não tem sangue de barata.
Para completar a trama, existe Bash, meio-irmão do príncipe,
filho ilegítimo do Rei e de sua amante, Diane de Poitiers. O rapaz é um amor, é
admirado e tratado como igual pelo irmão, apesar de não ter todas as regalias
que o herdeiro do trono. Mas ele nem se importa. Corajoso, inteligente e
astuto, Bash admira Mary e esse sentimento passa a ser algo mais, o que é
bastante perigoso. Aí está formado o triângulo amoroso que apimenta
praticamente todas as histórias que conhecemos.
Os empecilhos são muitos no caminho de Mary e sua
felicidade, que não consiste apenas em casar com o homem que ama, mas também
garantir a segurança de seu povo. Entre elas, estão Nostradamus e suas visões.
Desde que previu a volta de Mary ao palácio, Nostradamus também viu que a união
entre ela e Francis acabaria com a morte do rapaz. A Rainha, sabendo da visão,
colocou as mangas de fora para acabar com a festa, mas a paixão dos dois parece
ser maior que tudo.
Detalhe: a amante do rei posa a seu lado, a rainha aparece mais à frente. Que situação! |
Até agora, oito episódios da série foram exibidos, eu os
devorei em um dia e meio e estou ansiosa para saber mais sobre a história, o
próximo episódio será exibido no dia 23 de janeiro. Os números da série foram
muito bons, o que já garantiu uma temporada completa com 22 episódios. Sem dúvidas, recomendadíssima!
Curiosidade:
Na vida real, Mary sucedeu seu pai, o rei James V, quando
tinha apenas seis dias de vida. Criada pela mãe, ela passou sua infância e
adolescência na corte francesa de Henrique II e Catarina de Medici, enquanto a
Escócia era comandada por regentes.
Aos 16 anos, se casou com Francis, herdeiro do trono da
França, que faleceu pouco depois. Viúva aos 18 anos, ela retorna para a Escócia
para assumir seu trono.
Lá ela se casa com seu primo, que mais tarde é morto. As
suspeitas recaem sobre o Conde de Bothwell, que se casa com Mary. Forçada a
abdicar o trono em favor de seu filho (na época com um ano de idade), Mary pede
refúgio à sua prima, a rainha Elizabeth I da Inglaterra que, considerando-a uma
ameaça ao seu trono, ordena sua reclusão. Cerca de dezoito anos depois, Mary é
condenada e executada por tramar contra Elizabeth. (via Temporadas)